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e cobrar para que eles nos ajudem,
amparando com as diversas
possibilidades existentes nas diversas
esferas de governos (Representante
APPRCTCA, 2020).
Seria interessante que a associação
desenvolvesse algumas atividades,
que gerasse renda para os pequenos
agricultores e produtores da
comunidade em benefício próprio e
coletivo. Importante salientar que o
conhecimento e escolaridade ainda é
uma deficiência por parte de
algumas pessoas da diretoria, pois é
nítido que a falta de esclarecimento e
capacitação da direção da
Associação Comunitária dos
Produtores Rurais de Jacaré, é o que
impede muitas vezes de se
inscreverem nos projetos e editais
que o Governo Federal oferece
(Representante APAB, 2020).
Primeiramente para conseguir
participar de editais, precisamos
fazer a associação auto se sustentar.
Ou seja, sustentar seus sócios. Para
esse feito, precisamos do apoio de
políticas públicas, principalmente no
setor agrícola, potencial que a
comunidade oferta. Possuem muitas
famílias agricultores familiares que
produzem hortaliças para o consumo
e comércio. Outro setor, na
produção frutíferas, possuem terras
fartas na produção nativa e irrigada,
mas poucos dos derivados frutíferos
são aproveitados, tais como, umbu,
maracujá, acerola e dentre outros.
Outra forma, seria a construção de
um viveiro comunitário de mudas
nativas, frutíferas e ornamentais,
sendo os sócios esses
produtores/cuidadores, sendo a
associação responsável pelo material
e viveiro. Essas mudas seriam para
plantação na comunidade e
comercialização. (Criação de um
projeto). Uma forma positiva que a
Associação vem realizando, são
festejos culturais, tais como, Noite
Cultural, Primeiro Festival de
Música Caipira, confraternização,
quermesses e bingo. Eventos que
preserva os valores culturais da
comunidade e ajudam
financeiramente a entidade. Para tal
feito, sentimos muito a ausência dos
poderes públicos presente na
Associação. Somos desamparados de
informação e apoio para idealização
de políticas públicas na comunidade
(Presidente ACAFPFA, 2020).
Seria interessante que a associação
desenvolvesse algumas atividades,
que gerasse renda para os pequenos
agricultores e produtores da
comunidade em benefício próprio e
coletivo. Importante salientar que o
conhecimento e escolaridade ainda é
uma deficiência por parte de
algumas pessoas da diretoria, pois é
nítido que a falta de esclarecimento e
capacitação da direção da
Associação Comunitária dos
Produtores Rurais de Jacaré, é o que
impede muitas vezes de se
inscreverem nos projetos e editais
que o Governo Federal oferece
(Presidente ACPRJ, 2020).
Nessa discussão, em linhas gerais, as
associações surgem como um meio de
autogestão e facilitador para obtenção de
créditos agrícolas, canais de
comercialização e de organização das
demandas diante das instâncias
governamentais do país. Para Mattei
(2005), a Constituição de 1988 introduziu
novos mecanismos de gestão social das
políticas públicas, visando democratizar o
acesso dos beneficiários aos recursos
públicos. Foi nesse cenário de disputas e
lutas sociais por novos direitos que houve a
garantia da universalização da seguridade
em 1988 e surgiu o PRONAF em 1996.