938
Licenciatura em Educação do Campo
concebe a natureza, como concebe a
função dos professores que forma, como
concebe uma sociedade sustentável.
Isso não nos impede de engrossar o
coro das vozes que defende a
sustentabilidade porque no miúdo sabemos
que há um esgotamento do modelo
ambiental, produtivo e econômico que nos
atinge cotidianamente através formas
brutais e inequânimes pelas quais
acessamos ou deixamos de acessar a
riqueza, a educação, a saúde, a renda. A
sustentabilidade e consequentemente a
educação ambiental podem certamente ser
tomadas e defendidas como projeções
teóricas, e sabemos agora metodológicas
(nos identificamos com a
interdisciplinaridade, a emancipação), que
nos movem, nos lançam na busca de outra
formação e atuação social.
As próximas turmas de Didática
provavelmente terão na sustentabilidade
ponto de partida para pensar a prática
docente e suas relações com o local.
Referências
Altvater, E. (1995). O preço da riqueza:
pilhagem ambiental e a nova (des)ordem
mundial. São Paulo: UNESP.
Alves, M., & Faleiro, W. (2015). A
imaginação sociológica e a produção de
saberes em comunidades rurais da região
de Catalão-GO. Cadernos CIMEAC, 5(1),
91-106. Doi:
https://doi.org/10.18554/cimeac.v5i1.1474
Baroni, M. (1992). Ambiguidade e
deficiências do conceito de
desenvolvimento sustentável. Rev. Adm.
Empr. 32(2), 14-24.
Benfica, G. (2008). Sustentabilidade e
Educação. Salvador: Seara.
Carletto, M. R., Linsingen, I., &
Delizoicov, D. (2006). Contribuições a
uma educação para a sustentabilidade. In I
Congresso Ibero-Americano de Ciência,
Tecnologia, Sociedad y Inovación CTS+I,
Mesa 16, Palácio de Minería.
Costa, E. R., Alves, M. Z., & Faleiro, W.
A. (2015). Interdisciplinaridade no Curso
de Educação do Campo: O Caso da UFG
Catalão. Enciclopédia Biosfera, 11(20).
Crespo, S. (2003). Uma visão sobre a
evolução da consciência ambiental no
Brasil nos anos 1990. In Trigueiro, A.
(Org.). Meio ambiente no século 21: 21
especialistas falam da questão ambiental
nas suas áreas de conhecimento(pp.58-73).
Rio de Janeiro, RJ: Sextante.
Edital de Seleção n° 2/2012 –
SESU/SETEC/SECADI/MEC de 31 de
agosto de 2012. Chamada pública para
seleção de Instituições Federais de
Educação Superior – IFES.
Faleiro, W., & Farias, M. (2016).
Formadores de professores em Educação
do Campo em Goiás. Revista Brasileira De
Educação Do Campo, 1(1), 88-106. Doi:
http://10.20873/uft.2525-
4863.2016v1n1p88
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido.
Rio de Janeiro, RJ: Editora Paz e Terra.
Gadotti, M. (Org). (2000). Perspectivas
Atuais da Educação. Porto Alegre:
Artmed.