(UFRR, 2011, p. 36), podem fazer um
diálogo interdisciplinar mostrando que o
debate sobre o meio ambiente é a base de
sustentação para a existência do homem
nas diversas ambiências da terra.
Na ementa da disciplina Geografia I
(UFRR, 2011, p. 34), existe um eixo que
trata do meio ambiente e das
vulnerabilidades socioambientais, sendo
técnica a proposta. Faz-se necessário,
assim, o diálogo com outras disciplinas,
pois, conforme os estudos de Freire (2010),
o diálogo possibilita novos caminhos de
significação, como elemento humanizador
e transformador do espaço onde somos
inseridos. Ou seja,
...o diálogo é uma exigência
existencial. E, se ele é o encontro em
que se solidarizam o refletir e o agir
de seus sujeitos endereçados ao
mundo a ser transformado e
humanizado, não pode reduzir-se a
um ato de depositar ideias de um
sujeito no outro, nem tampouco
tornar-se simples troca de ideias a
serem consumidas pelos permutantes.
... É um ato de criação. Daí que não
possa ser manhoso instrumento de
que lance mão um sujeito para a
conquista do outro. A conquista
implícita no diálogo é a do mundo
pelos sujeitos dialógicos, não a de um
pelo outro. (Freire, 2010, p. 91).
O diálogo,
... tenta a conjugação entre a
sociedade e a natureza; no diálogo
necessário entre os diversos
conhecimentos existentes,
mergulhando a racionalidade na
emoção; na necessidade da
compreensão das ciências que
estudam as partes, com as ciências
que estudam o todo e a suas partes; e
sobretudo no resgate da ética,
solidariedade e coletivismo como
alternativas possíveis para
alcançarmos uma humanidade mais
responsável. (Sato & Santos, 2001, p.
6).
Como se pode observar, quando se
utiliza a possibilidade de diálogo nascem
questões reflexivas de todos os lados e,
portanto, novas aprendizagens são
engendradas pelos envolvidos no processo.
O diálogo permite sair-se do isolamento
para momentos de libertação e de
transformação do homem.
O Tópico Especial de Agricultura I
(UFRR, 2011, p. 36) traz um debate
fundamental para a dinâmica do curso no
que diz respeito ao processo, que se está
vivenciando, do desmatamento das
florestas e da destruição dos povos da
Amazônia. Mais uma vez, é necessário
frisar que é preciso o diálogo entre as
várias disciplinas, de modo que se possa
fazer compreender com clareza qual o
papel social do curso nesta sociedade
líquida e de (in)certezas políticas e sociais,
que, a todo momento lida com uma
diversidade cultural em constante
transformação.
Já a disciplina Psicologia, Ecologia e
Desenvolvimento Humano (UFRR, 2011,
p. 34) traz a questão da ecologia, o que
também possibilita uma conversação sobre
questões ecológicas e as interferências do