MAMACITA FALA, VAGABUNDO SENTA
ARTIVISMO, CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA E RESISTÊNCIA EM KAROL CONKA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2019v10n1p352Resumo
Neste trabalho, analisamos as letras de quatro canções da rapper Karol Conka, enquanto fenômeno de socialidade. O nosso objetivo é identificar, nessas músicas, elementos político-estéticos de notação contra-hegemônica. Como aporte teórico, os estudos sociológicos de Michel Maffesoli são tomados como instrumento de compreensão dos processos dinâmicos de construção identitária. Sugerimos, então, que a poética da rapper, nessas canções, possui perfil artivista, já que tensiona a norma estética padrão centrada no masculino, branco, cristão, burguês. A relevância teórica da pesquisa decorre do imperativo analítico de se compreender a estetização da vida como fenômeno de socialidade da mulher negra e periférica. A pertinência prática exterioriza-se na inevitabilidade, no contexto atual de popularização de discursos de ódio, da circulação de estudos contra-canônicos, como meios efetivos e afetivos de contestação e resistência. Para esta pesquisa, foram examinadas as músicas Tombei, É o poder, Lalá e Gandaia por serem mais emblemáticas para o presente estudo.
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