REFLEXÕES SOBRE VIOLÊNCIA, TORTURA E CULPA A PARTIR DO ROMANCE NÃO FALEI, DE BEATRIZ BRACHER
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n2p29-48Palavras-chave:
literatura e filosofia; violência; tortura; culpa; ditaduraResumo
Este artigo trata da violência, tortura e culpa, a partir do romance Não falei, de Beatriz Bracher, sob um viés filosófico, tendo como foco o caráter processual da violência efetivada pela ditadura militar brasileira instaurada em 1964 e finalizada em 1985. O artigo se vale de autores como Nietzsche, Freud, Rousseau, Vergely, Lavelle, Ricoeur e Terestchenko no sentido de buscar aportes teóricos para a tentação de prática e justificativa para a tortura, valendo-se do personagem professor, personagem central da narrativa, oportunizando ainda a reflexão sobre a violência que habita os ambientes escolares.
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