BORDERS & RAILS (B&R)

INDAGANDO DO PARA LÁ DA FRONTEIRA SEMIÓTICA

Autores

  • Vanda Maria Sousa Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal) https://orcid.org/0000-0002-7676-0853
  • Rúben Neves Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)
  • Branco Di Fátima Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES)
  • João Abreu Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)
  • Francisco Sena Santos Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p362-374

Palavras-chave:

repositório paisagístico, narrativas paisagísticas transmedia, consciência ambiental, jogos imersivos, reportagem multimedia

Resumo

Estabelecida há 724 anos, a raia fronteiriça da Península Ibérica é a mais extensa da Europa. Borders & Rails (B&R) – Narrando & Partilhando a Paisagem Raiana, assenta em dois eixos performativos da linguagem – a retórica e a poética - promovendo uma representação da raia, nas narrativas multimédia e gamming, fazendo uso do formato storytelling e numa abordagem transdisciplinar – antropológica (na relação cultural do homem com a paisagem), ontológica e a fenomenológica (no pressuposto heideggeriano de da-sein e derridiano da consciência da própria nudez), da experienciação prática à narratologia da paisagem, gerando ainda um repositório de experiências imersivas da paisagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vanda Maria Sousa, Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)

Doutora em Estudos de Cultura pela Universidade Católica Portuguesa. Professora Adjunta Convidada na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS-IPL). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7676-0853

Rúben Neves, Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)

Doutor em Ciências da Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE). Professor Adjunto na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS-IPL). 

Branco Di Fátima, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES)

Doutor em Ciências da Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE). Membro Associado do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6981-7228 

João Abreu, Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)

Doutor em Ciências da Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE). Professor Coordenador na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS-IPL).

Francisco Sena Santos, Escola Superior de Comunicação - Lisboa (Portugal)

Professor Adjunto Convidado na Escola Superior de Comunicação Social - Lisboa, Portugal. 

Referências

BEYNON, M. Empirical Modelling and the Foundations of Artificial Intelligence. Department of Computer Science University of Warwick, UK, 1999.

BEYNON, M.; MCCARTY, W.; RUSS, S. (2006) Literary and Linguistic Computing, v. 21, Issue 2, June 2006, p. 141–157.

BOAS, F. Race, language and culture. Chicago: University Chicago Press, 1995.

BOAS, F. Textos de Antropología. Madrid: Editorial Centro de Estudios Ramón Areces, 2008.

BUBER, M. Do diálogo e do dialógico. São Paulo, SP: Perspetiva, 1982.

CLIFFORD, J. ; MARCUS, G. Writing culture: the poetics and politics of ethnography. Los Angeles: University of California Press, 1986.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. A Thoushand Plateaus: capitalism and schizophrenia. Minneapolis: University of Minesota Press, 1987.

DERRIDA, J. O Animal que logo sou. São Paulo: UNESP, 1997.

ECO, U. Leitura do texto literário: lector in fabula. Lisboa: Presença, 1993.

ESCALAS, J.; DELGADILLO, Y. Narrative Word-Of-Mouth communication: exploring memory and attitude effects of consumer storytelling, advances. Consumer Research V. 31, p. 186-192, 2004.

GEERTZ, C. The impact of the concept of culture on the concept of man in: The interpretation of cultures. New York: Basic Books, 1993, p. 33-54.

GENETTE, G. Palimpsests: la litettérature au second degrée Paris: Seuil, 1982.

HUIZINGA, J. Homo Ludens - a study of the play-element in culture. London, Routledge & Kegan Paul, 1949.

GREGORY, D.; JOHNSTON, R.; PRATT, G. WATTS, M. WHATMORE, S. (eds). The dictionary of human geography. UK: Wiley-Blackweell, Publication, 2009.

HEIDEGGER, M. The question concerning technology, and other essays. New York: Harper & Row, 1977.

HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Editora Perspetiva, 2000.

INGOLD, T. Conceptions of time and ancient society. World Archaeology, v. 25, n. 2, 1993.

JENKINS, H. Convergence culture: where old and new media collide. New York: New York University Press, 2006.

JENKINS, H., ITO, M., BOYD, M. Participatory culture in a network era – a conversation on youth, learning, commerce, and politics. Cambridge: Polty Press, 2016.

KRISTEVA, J. La revolution du language poétique. l’avantgarde à la fin du dix-neuviéme siècle: Lautréamont et Mallarmé. Paris: Seuil, 1974.

LATOUR, B. Reassembling the social: an introduction to actor-network-theory. New York: Oxford University Press, 2005.

LEROI-GOURHAN, A. Le geste et la parole – technique et langage. Paris: Éditions Albin Michel, 1964.

LÉVY, P. Cyberculture – le sphere sémantique, vol.1. Minneapolis, London: Ed. University of Minnesota Press, 2001.

MCCARTY, W. Humanities computing. Encyclopedia of Library and Information Science, p. 1224-35. New York: Marcel Dekker, 2003.

MURRAY, J. Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Itaú Cultural-UNESP, 2003.

ORTEGA Y GASSET, J. Meditations on Quixote. New York: Norton, 1961.

PETERS, F.E. Termos filosóficos gregos – um léxico histórico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1977.

SAHLINS, M. Culture and practical reasons. Chicago: Chicago University Press, 1976.

SAHLINS, M. Two or three things I know about culture. The Journal of the Royal Anthropological Institute, n. 5, p. 399-421, 1999.

SAPIR, E. Culture, genuine and spurious. American Journal of Sociology, 29, p. 401-429, 1924.

SCHNEIDER, D. American Kinship.Chicago: University of Chicago Press, 1968.

SEARLE, J. Speech acts: an essay in the philosophy of language. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1969.

SOUSA, V. “Big Brother is watching you! Ser ou não ser online... Ou a tela como a nossa morada tecnológica”, in Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, Belo Horizonte-MG, v. 7, n. 2, p. 162–173, 2014.

SOUSA, V. Interactive transmedia vs. voronoi diagram expressions. EUROSISISBN 978-9077381-97-7 SCIFI-IT '2017 April - Bruges, Belgium, 2017.

SOUSA, V. A convergência mediática e o movimento criacionista cosmológico do Big Bang nas narrativas digitais transmedia interativas”, in https://digicom.ipca.pt/docs/DIGICOM2018-Proceedings.pdf, p 3.17- 325, 2018.

SOUSA, V. As narrativas digitais interativas e transmídia e a sua aplicação na aprendizagem: o storytelling encontrou o CONSTRUIT e partiram em busca do SLIDE. Texto Livre, Belo Horizonte, v.12., n. 1, p. 72-84, jan-abr- 2019.

TOFFLER, A. O choque do futuro. Lisboa: Livros do Brasil, 1970.

WILLIAM, R. Keywords. New York: Oxford University Press, 1983.

Downloads

Publicado

2022-01-11

Como Citar

Sousa, V. M., Neves, R. ., Di Fátima, B. ., Abreu, J., & Santos, F. S. (2022). BORDERS & RAILS (B&R): INDAGANDO DO PARA LÁ DA FRONTEIRA SEMIÓTICA. EntreLetras, 12(3), 362–374. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p362-374