ANÁLISE ECOSSISTÊMICA DO CONTO O MENINO EM FUGA, DE ANATOLE RAMOS: MITIGAÇÃO DE CULPA E A DESLIGITIMAÇÃO DO OUTRO

Jorge Lucas Marcelo dos Santos; Elza Kioko Nakayama Nenoki do Couto

doi:10.20873/uft2179-3948.2022v13n3p169-186

Autores

Jorge Lucas Marcelo dos Santos UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS - UEG https://orcid.org/0000-0002-9723-4326
Elza Kioko Nakayama Nenoki do Couto UFG

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n3p169-186

Palavras-chave:

ADE., Literatura., Silêncio., Anatole Ramos., violência

Resumo

Neste texto, relizamos um estudo ecossistêmico do conto O menino em fuga, de Anatole Ramos (1992), a partir de uma concepção de língua(gem) enquanto interação dentro do ecossistema linguístico. Com este direcionamento, buscamos compreender, discursivamente, como ocorre a mitigação de culpa e a desligitimação do outro nas situações em que o silêncio foi constitutivo das inter-relações ecossistêmicas entre as personagens da narrativa selecionada. Nessa empreitada, além da ecometodologia aplicada junto as bases teóricas da Análise do Discurso Ecossistêmic (ADE), optamos por tratar os dados encontrados pela teoria antropologia do imaginário, pois, para Durand (2012), a força das imagens simbólicas revela as angústias da alma.

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Biografia do Autor

Jorge Lucas Marcelo dos Santos, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS - UEG

Doutorando em Letras e Lingu´ística UFG. Mestre de Educação, Linguagem e Tecnologias pela UEG. Graduado em Pedagogia e Letras pela UFG. É bolsista CAPES.

Elza Kioko Nakayama Nenoki do Couto, UFG

Fez o Mestrado e Doutorado em Língua Portuguesa (PUC-SP). Atualmente, é professora Associada da Universidade Federal de Goiás. Vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística. Estuda Análise do Discurso, Ecolinguística, Linguística Ecossistêmica, Análise do Discurso Ecológica, Antropologia do Imaginário. Desenvolveu estágio pós-doutoral sobre a linguagem dos ciganos kalderash de Aparecida de Goiânia, na Universidade de Brasília. Desenvolveu estágio pós-doutoral na Universidade de Bolonha (Itália) sob a supervisão do professor Roberto Mulinacci.

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