FELIZ ANO NOVO DE RUBEM FONSECA SOB A ÓTICA DE ANTONIO CANDIDO, UMA FORTUNA CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n3p111-122Palavras-chave:
Antonio Candido; Literatura Comparada; Rubem FonsecaResumo
O presente artigo apresenta uma fortuna crítica sobre a obra Feliz ano novo, publicada por Rubem Fonseca em 1975, frente à concepção de Antonio Candido sobre teoria literária. Esta pesquisa é motivada pela necessidade de mapeamento dos conhecimentos científicos, construídos nos últimos anos, para que se possa expandir o estudo dos contos de Fonseca sob o viés da literatura comparada. Objetiva-se apresentar um recorte dos artigos indexados no portal de periódicos da CAPES sobre a obra literária em questão, especificamente, sob o olhar de Antonio Candido. O referencial teórico mobilizado refere-se à concepção de literatura de Candido (1989; 2011). O corpus de pesquisa foi analisado de modo quantitativo-qualitativo frente à metodologia de revisão bibliográfica. Os resultados obtidos demonstraram que as articulações entre Candido e Fonseca são heterogêneas, o que torna evidente a potencialidade do pensamento do teórico para os estudos literários e o aspecto questionador que a obra fonsequiana promove da ordem social. É possível concluir que abordar a contística de Fonseca sob o viés da literatura comparada traz diversas possibilidade de pesquisa para compreender a atualização da obra ao longo do tempo.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Trad. Aurora Fornoni Bernardini et al. 5 ed. Ed. São Paulo: Hucitec, 2002
CÂMARA-PEREIRA, F. A. Manoel Antônio de Almeida, Rubem Fonseca e a Rio de Janeiro dos nossos tempos: picardia, malandragem, miséria e extrema. Letras & Letras, [S. l.], v. 31, n. 1, p. 239–254, 2015.
CANDIDO, A. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 6ª ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 2000.
CANDIDO, A. Literatura e Sociedade. 12. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2011.
CARVALHAL, T. F. A. Literatura comparada. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação e Sociedade, Campinas, v.23, n. 79, p. 257-272, ago. 2002.
FREITAS, L. I.; GARLET, D. J. De Realibus ad Realiora: a violência em Rubem Fonseca. Letras Escreve, Macapá, v. 6, n. 1, p. 259-272, 1º sem. 2016.
NEBIAS, M. M. R. Figurações da personagem detetivesca. Letras de Hoje, v. 52, n. 2, p. 183-191, 22 nov. 2017.
PEREIRA, P. P. G. Sertão e Narração: Guimarães Rosa, Glauber Rocha e seus desenredos. Sociedade e Estado, Brasília, v. 23, n. 1, p. 51-87, abr. 2008.
SILVA, R. C. M. e. Do horror artístico: conto de uma festa de Ano Novo. Revista de Antropologia, [S. l.], v. 56, n. 1, p. 391-424, 2013.
VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 2ª ed. Trad. Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 EntreLetras

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.