LITERATURA E HISTÓRIA
HUCKBLERRY FINN E A ESCRAVIDÃO NOS ESTADOS UNIDOS
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n3p100-110Resumo
No presente artigo, analisamos o romance As Aventuras de Huckleberry Finn (TWAIN, 1982), levando em conta as questões políticas e sociais que o permeiam. Com as contribuições teóricas de Terry Eagleton (1984), Serge Gruzinsky (2001) e Farid Ameur (2010), discutimos como a escravidão e a branquitude se manifestam na narrativa. A justificativa de nossa pesquisa, portanto, se deve ao fato de considerarmos as aventuras vividas pelos personagens Huck e Jim como uma fonte de reflexão rica para quem queira se debruçar sobre questões de costume, crenças, moralismos e escravidão do século XIX, nos Estados Unidos. O narrador de Twain (1982) desenvolve com destreza temas polêmicos, mas muito relevantes ainda na atualidade – seja naquilo que toca as relações entre classes e raças, bem como naquilo que concerne ao divisionismo norte-sul estadunidense.
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Referências
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CASH, W. J. The mind of the south. New York: Vintage Books, 1969.
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