PRA FRENTE, BRASIL, EXPERIMENTEMOS A RESSACA DO PENSAMENTO POLÍTICO E DA DITADURA
UM DEPOIMENTO DA LITERATURA DE BAR DON JUAN (1971)
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2023v14n2p110-126Palavras-chave:
literatura e história, Antônio Callado, Bar Don Juan, romance, memóriaResumo
O presente artigo objetiva oferecer uma leitura possível do romance Bar Don Juan (1972), tensionando como a diegese escolhe um caminho pontual para problematizar como o pensamento da esquerda brasileira demonstrava certa política de fé (OAKESHOTT, 1996), a fragilidade de jovens embriagados pelo espírito revolucionário (MARIÁTEGUI, 1987), mas pouco articulados para resistir à força dos seus perseguidores. Ganham relevância, assim, aportes teóricos advindos da fortuna crítica calladiana (CHIAPPINI, 1982; ROCHA, 2012; CRUZ, 2014), além das inevitáveis fricções entre os limites da história e da ficção (MIGNOLO, 1993).
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Referências
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