“DIADORIM, MINHA NEBLINA”
A MODERNIZAÇÃO BRASILEIRA FIGURADA NO SERTÃO ROSIANO
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2023v14n3p21-33Palavras-chave:
João Guimarães Rosa, Diadorim (Grande Sertão: Veredas), Pensamento social e político brasileiro, Modernização brasileiraResumo
Este texto analisa a figura de Diadorim, personagem do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, como alegoria para pensar os impasses e tensões da modernização brasileira e, especialmente, a luta por emancipação dos pobres e das camadas populares, no âmbito da formação social brasileira, a partir das noções de subjetivação política, partilha do sensível e conflito na obra de Jacques Rancière.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
ARRIGUCI JR., Davi. O mundo misturado, romance e experiência em Guimarães Rosa. Novos Estudos CEBRAP. São Paulo, n. 40, novembro de 1994, p. 7-29.
BENJAMIM, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas – volume 1. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
BENJAMIN, Walter. Crítica da Violência – Crítica do Poder. In Documentos de Cultura, Documentos de Barbárie: escritos escolhidos. (Seleção e apresentação Wille Bolle). São Paulo: Cultix/Editora da Universidade de São Paulo, 1986.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BOLLE, Willi. A liberdade de inventar. In NOVAES, A (org). O Avesso da Liberdade. São Paulo: Cia da Letras, 2002.
BOLLE, Willi. Diadorim – a paixão como medium-de-reflexão. In DUARTE, L. (org) Outras margens: estudos da obra de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Autêntica/PUC Minas, 2001.
BOLLE, Willi. O pacto no Grande Sertão - Esoterismo ou lei fundadora? In Revista USP, São Paulo, v. 36, p. 26-45, dez-fev/1997-1998.
BOLLE, Willi. Grande Sertão: Cidades. In Revista USP, São Paulo, v. 24, p. 80-93, dez-fev/1994-1995.
CANDIDO, Antonio. O homem dos avessos. In Tese e Antítese. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1971.
HARDMAN, F. Morte e Progresso: cultura brasileira como apagamento dos rastros. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
GALVÃO, Walnice. As formas do falso: um estudo sobre a ambigüidade no Grande Sertão : Veredas. São Paulo: Perspectiva, 1986.
PAOLI, Maria Célia. Os trabalhadores urbanos na fala dos outros. In Cultura & Identidade Operária. Rio de Janeiro: Marco Zero/Editora UFRJ, 1987.
RANCIÈRE, Jacques. Noite dos Proletários: Arquivos do sonho operário. São Paulo: Cia das Letras, 1988.
RANCIÈRE, Jacques. O Desentendimento. São Paulo: Editora 34, 1996.
RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
RANCIÈRE, Jaques; BISILIAT, Maureen. O desmedido do mundo. Serrote (Revista do IMS), São Paulo, n. 28, p. 76-97, março 2018.
ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
ROSA, João Guimarães. No Urubuquaquá, no Pinhém. São Paulo: Nova Fronteira, 1984.
STARLING, Heloísa M. M. Lembranças do Brasil: teoria política, história e ficção em Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Editora Revan/IUPERJ, 1999
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 EntreLetras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
