NARRATIVAS SERIADAS EM PORTUGAL (SÉCULO XIX)
Palavras-chave:
jornais portugueses, narrativas, leitura.Resumo
Resumo: Contos, novelas e romances são encontrados com frequência em jornais portugueses a partir de 1830, pouco comentados, no entanto, são os casos daqueles publicados nos primeiros anos do século XIX, algumas vezes divididos em números, nos quais nos centraremos. Ao pesquisar sobre essas narrativas, traremos, com base em textos teóricos, dados sobre o periodismo e a censura em Portugal e acerca de alguns títulos publicados em outros países da Europa, por iniciativa de imigrantes. Além disso, descreveremos e comentaremos um desses títulos, encontrado no Brasil. A conquista dos leitores portugueses para um novo tipo de leitura, de recreio em meio aos textos de instrução, também será foco de nossas análises.
Palavras-chave: jornais portugueses; narrativas; leitura.
Abstract: Short stories and novels are frequently found in Portuguese newspapers from 1830, however, we do not see a lot of studies about the cases of those stories published in the first decades of the nineteenth century, sometimes serialized and chapters. In this paper, we will focus on the narratives published in the first years of the nineteenth century. Searching on these narratives, we will bring, based on theoretical texts, information about journalism and censorship in Portugal, about some titles published in other European countries, on the initiative of immigrants, and we will describe and comment one of them, found in Brazil . The conquest of the Portuguese readers to a new kind of reading, for pleasure among the instructional texts, will also be subject of our analysis.
Keywords: Portuguese newspapers; narratives; reading.
Downloads
Referências
ABREU, Márcia. Os caminhos dos Livros. Campinas. SP: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil (ALB); São Paulo: FAPESP, 2003.
BOURDIEU, Pierre. O mercado de bens simbólicos. In: ___________. A Economia das Trocas Simbólicas. Trad. Sergio Miceli. São Paulo: Perspectiva, 2013. (pp. 99-181).
COOPER-RICHET, Diana. “Paris, capital editorial do mundo lusófono na primeira metade do século XIX?”. Trad. Clara Furtado Lins. Revista Varia História. Belo Horizonte, vol. 25, n.º 42. pp. 539-555, jul/dez. 2009.
LYON-CAEN, Boris. Écrire pour divertir. In: KALIFA, Dominique; RÉGNIER, Philippe; THÉRENTY, Marie-Ève, VAILLANT, Alain. (dir.) La civilisation du journal. Histoire culturelle et littéraire de la presse française au XIXe siécle. Paris: Noveau Mondi éditions, 2011. (pp.793-798).
MENDONÇA, Simone Cristina. “A conquista do gosto do público leitor: leitores portugueses de prosa de ficção (1768-1822)”. Revista Uniletras. Ponta Grossa, Vol. 37, Número 1, pp. 109-120, jan/jun. 2015.
RODRIGUES, Ernesto. Mágico Folhetim: Literatura e jornalismo em Portugal. Lisboa: Editorial Notícias, 1998.
SOUZA, Simone Cristina Mendonça de. Primeiras impressões: romances publicados pela Impressão Régia do Rio de Janeiro (1808-1822). 215 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem. Campinas, SP : [s.n.], 2007.
TENGARRINHA, José. História da imprensa periódica portuguesa. Lisboa: Ed. Caminho, 1989.
THÉRENTY, Marie-Ève. “O longo e o cotidiano. Sobre a dilatação midiática dos romances nos séculos XIX e XX”. Trad. Pedro Paulo Garcia Ferreira Catharina. Revista Interfaces, Rio de Janeiro, Vol. 1, Número 22, pp. 117-136, Janeiro-Junho, 2015.
VASCONCELOS, Sandra Guardini Teixeira. Dez lições sobre o romance inglês do século XVIII. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.
_____. A formação do Romance Inglês: ensaios teóricos. Vol. 1. Tese de Livre Docência. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP. São Paulo, SP: FFLCH/USP, 2000.
WATT, Ian. A ascensão do romance: Estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.