DUAS DÉCADAS DE AMADURECIMENTO
MARCOS DA LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA ENTRE 1960 E 1980
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2019v10n2p6Palavras-chave:
Cecília Meireles; Eliardo França; Ruth Rocha; Ana Maria Machado; Ziraldo; Lygia BojungaResumo
Os primeiros livros brasileiros dirigidos ao público infantil e juvenil apareceram ao final do século XIX, patrocinados pela Livraria Quaresma. A nacionalização e o encorpamento dessa chegaram com Monteiro Lobato, que, em 1921, lançou A menina do narizinho arrebitado. Embora não tenha cessado a produção de novos livros destinados a crianças e jovens durante os anos 1950 e 1960, personagens, cenários escolhidos, temas e enredos permaneciam caudatários do universo imaginário criado por Lobato. A década de 1960 abre com a renovação da poesia, graças a Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles. No âmbito da narrativa, a renovação ficará por conta de O rei de quase-tudo, de Eliardo França, O reizinho mandão, de Ruth Rocha, História meio ao contrário, de Ana Maria Machado, Flicts, de Ziraldo, Os colegas, de Lygia Bojunga, obras lançadas entre 1969 e 1979, marcando o período de amadurecimento da produção para crianças em nosso país.
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Referências
FRANÇA, Eliardo. O rei de quase-tudo. 7. ed. Rio de Janeiro: Orientação Cultural, 1983.
MACHADO, Ana Maria. História meio ao contrário. São Paulo: Ática, 1979.
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
NUNES, Lygia Bojunga. Os colegas. 5. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1979.
ROCHA, Ruth. O reizinho mandão. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1984.
ZIRALDO. Flicts. 16. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1984.
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