METALEXICOGRAFIA ESCOLAR NO BRASIL: HISTÓRIA E CONTRIBUIÇÕES
Abstract
O nascimento dos dicionários é remoto. É nas “glosas de equivalentes ingleses e palavras e expressões difíceis” que, autores como Welker (2004), registram a sua origem. Especialmente na Língua Portuguesa, um manuscrito alcobacense composto de uma listagem de 3.000 verbos latinos marca a origem dessas obras lexicográficas. Sem dúvida, uma origem que aponta para o papel normativo que os dicionários possuem. Porém, na atualidade isso vem se transformando e, oferecendo cada vez mais informações ao consulente, os dicionários assumem diversos papeis respondendo a questões sociais, pragmáticas, culturais, ideológicas, didáticas, entre outras. Esse último papel do dicionário, uma obra de cunho didático, fez surgir um ramo da Linguística relativamente novo, a Metalexicografia escolar, que busca sistematizar os conhecimentos lexicográficos e metalexicográficos voltados ao público escolar. No Brasil, a inclusão dos dicionários no Programa Nacional do livro didático – PNLD do Ministério da Educação e Cultura – MEC representa um avanço nessa área. Esse trabalho objetiva inicialmente proceder a um estudo comparativo entre a Lexicologia, a Lexicografia e a Metalexicografia; abordar aspectos da Lexicografia escolar no Brasil e discutir as contribuições dos critérios propostos pelo PNLD-MEC de 2006 e 2012 no contexto escolarDownloads
Downloads
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.