AUTOFAGIA, ENREDO E DESENREDO EM A RAINHA DOS CÁRCERES DA GRÉCIA, DE OSMAN LINS
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p396-409Palabras clave:
Arquitetônica, Teoria literária, Mikhail Bakhtin, Osman LinsResumen
Este trabalho, fundamentado nos conceitos propostos por Mikhail Bakhtin, empreende uma leitura de A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman Lins, com o objetivo de demonstrar sua construção arquitetônica. Para tal, analisam-se as construções composicionais que realizam a forma arquitetônica, elencando como fundamentais à sua leitura crítica: a teorização estética realizada pela própria narrativa; a configuração do enredo em uma forma dissimuladora de sua literariedade e o processo de desenredo, operado e conceituado pelo próprio narrador. Nota-se que a obra se realiza arquitetonicamente como uma autofagia crítica, um romance que tenta explicar-se, completar-se em todos seus momentos.
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