AS LUTAS E CONQUISTAS DA QUEBRADEIRAS DE COCO DO BICO DO PAPAGAIO EM "RAIMUNDA, A QUEBRADEIRA"
DOI:
https://doi.org/10.20873/vol13n02pp46-68Resumo
Durante décadas, as mulheres quebradeiras de coco da região do Bico do Papagaio, extremo Norte do Tocantins, mobilizaram-se para transformar a realidade social da região. Defensoras do extrativismo, da agroecologia e da organização comunitária, elas ainda lutam para dar visibilidade à realidade enfrentada no dia a dia durante o trabalho da quebra do coco babaçu neste território. A prática da quebra de coco é ameaçada constantemente por fatores ligados ao agronegócio e o acesso pelos donos das fazendas ou mesmo a baixa competitividade dos produtos oriundos do babaçu. Isto posto, este artigo traz uma discussão com viés metodológico exploratório construída a partir da literatura e do documentário “Raimunda a Quebradeira”, com foco no extrativismo do babaçu e na participação feminina como marco para as reflexões sobre as dinâmicas das relações sociedade-natureza no Bico do Papagaio - TO. Assim, entre as reflexões, cabe destacar que, quando envolve mulheres que vivem no campo, as diferenças aumentam significativamente, portanto o processo de empoderamento feminino a partir da figura de Dona Raimunda, uma quebradeira de coco que vem há décadas ajudando a destacar a participação das mulheres na história da região, ajudou a construir um discurso identitário, com consistência e muita força.
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