TERRITÓRIOS DE RESISTÊNCIAS: UMA ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO “TOCANTINS RIO AFOGADO” (2005)
DOI:
https://doi.org/10.20873/vol15n01pp210-225Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar as narrativas de povos ribeirinhos presentes no documentário “Tocantins, Rio Afogado”, de Hélio Brito e José Luiz Neiva Brito. Foi destacado a fala de alguns ribeirinhos, afim de criar as categorias de análises: a) angústia: a palavra da gente não vale coisa nenhuma; b) os impactos nas duas terras: a boa e a ruim; c) sentimentos e descrenças. Assim, a partir da teorização de Haesbaert (2005) sobre território e territorialidade, buscou-se investigar, por meio das vozes dos atingidos, os sentimentos de pertencimento, de formação identitária com os locais (cidades) atingidos pela construção das Usinas Hidrelétricas ao longo do rio Tocantins. Nesse sentido, sob ótica do teórico Nichols (2007) o documentário é analisado a partir da representação social, conceito utilizado pelo autor para imprimir uma categoria fílmica à produção, sendo a representação de experiências vividas pelos personagens. Com isso, vislumbrou-se sentimento de perda, negação do direito de escolher viver nos locais de origem e a pergunta que ecoa no consciente e inconsciente dos ribeirinhos: Progresso para quem?
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