DITADURA CIVIL-MILITAR E IMPRENSA GAÚCHA: A CONSTRUÇÃO DE UMA CONCILIAÇÃO COM O PASSADO (1979-1988)

Autores

  • Caroline Silveira Bauer Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.20873/vol7n1pp149-170

Palavras-chave:

Reconciliação, imprensa, ditadura civil-militar.

Resumo

A imprensa gaúcha de grande circulação, representada pelos jornais Correio do Povo e Zero Hora, manteve uma posição de apoio à ditadura civil-militar, explicitada através dos editoriais publicados nos dias 31 de março, até o ano de 1979. Neste ano, com a promulgação da lei de anistia e a revogação do Ato Institucional n. 5, inseridos na conjuntura de transição política, os discursos de ambos os jornais mudam, pretendendo desvencilhar-se de uma postura de apoio ao regime discricionário, e forjando uma conciliação com o passado. Este artigo apresenta resultados preliminares de uma investigação em curso, que trata sobre a gestão da memória e a transmissão da experiência sobre a ditadura civil-militar e o terrorismo de Estado durante a transição política brasileira, explicitando a construção da "ideologia da reconciliação".    

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Como Citar

Bauer, C. S. (2015). DITADURA CIVIL-MILITAR E IMPRENSA GAÚCHA: A CONSTRUÇÃO DE UMA CONCILIAÇÃO COM O PASSADO (1979-1988). Revista Escritas, 7(1), 149–170. https://doi.org/10.20873/vol7n1pp149-170

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