O SISTEMA DE COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS

Autores

  • Raquel Almeida Mendes Universidade Federal do Tocantins
  • Fátima Maria de Lima Universidade Federal do Tocantins
  • Raquel Almeida Mendes Universidade Estadual de Campinas
  • Fátima Maria de Lima Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v5n8p186-197

Palavras-chave:

Cotas, Afrodescendentes, IFES

Resumo

As políticas afirmativas nas universidades públicas representam uma grande conquista daqueles que sempre foram menos favorecidos, em especial a população negra que possui um histórico de marginalização e discriminação mantido estático no decorrer dos últimos séculos até os dias atuais. O objetivo deste trabalho é apresentar a eficácia do sistema de cotas raciais no quesito inclusão da população afrodescendente nas universidades públicas, a hipótese adotada é que a adesão das cotas nas IFES foi o método emergencial mais eficaz para dispor melhores oportunidades aos negros. Com o intuito de desenvolver o artigo foi realizada uma revisão bibliográfica e coleta de dados referentes ao tema escolhido. A partir da realização da revisão bibliográfica e da coleta de dados, foi feita uma análise histórica das ações afirmativas e das políticas de cotas raciais nas universidades públicas, chegando à conclusão que as cotas, sem dúvidas é um grande instrumento que favorece o ingresso dos negros, pardos e indígenas nas instituições federais de ensino superior.   

   

 http://dx.doi.org/10.22241/2317-9430/rtg.v5n8p198-208

 

Biografia do Autor

Raquel Almeida Mendes, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins

Fátima Maria de Lima, Universidade Federal do Tocantins

Professora Adjunta da UFT. Doutoranda em Sociologia pela Universidade de Lisboa - Portugal

Raquel Almeida Mendes, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em Geografia no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (IG/UNICAMP). Bolsista de Doutorado pelo Programa de Excelência Acadêmica (PROEX/CAPES). Mestra em Geografia pelo Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás (PPGEO/IESA/UFG), na linha de Ensino - Aprendizagem em Geografia. Especialista em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Espírito Santo (DocentEPT/CEFOR/IFES). Licenciada em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins (UFT/campus Araguaína). Integrante do Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico - Raciais e Espacialidades (LAGENTE/UFG) e do Ateliê de Pesquisas e Práticas em Ensino de Geografia (APEGEO/UNICAMP). Participante dos grupos de estudos Espaço e diferença (LAGENTE/UFG) e TEAR: Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo, Políticas Educacionais e História da Geografia Escolar (APEGEO/UNICAMP). Integrante da Rede Nacional de Geógrafas e Geógrafos Pretos/as. Atua principalmente nos seguintes temas de pesquisa: Ensino de Geografia, Geografia da África, Relações étnico-raciais e de gênero

Fátima Maria de Lima, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (1991), graduação de Licenciatura em História pela Universidade Federal da Paraíba (1993), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás (2003) e é aluna no Doutoramento em Direito, Justiça e Cidadania no Séc. XXI das Faculdades de Direito e de Economia da Universidade de Coimbra e Centro de Estudos Sociais - CES - Portugal (2010). É professora da Fundação Universidade Federal do Tocantins - Campus Araguaína - curso de Licenciatura em Geografia. Tem experiência na área de História, Sociologia e Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: crianças, jovens, educação, proteção, justiça, cidadania, direitos humanos e gênero.

Referências

BARBOSA, Zilda Martins. Cotas raciais: luta pela auto representação na esfera pública. 2010. Artigo escrito para o VI Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura.

BRANDÃO,Carlos da Fonseca. As Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras: será esse o caminho?.Campinas-SP: Autores associados, 2005.

FLORESTAN, Fernandes. Circuito fechado: quatro ensaios sobre o ‘poder institucional’. São Paulo, HUCITEC, 1979. 2.ed.

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Publicado

2016-09-06

Como Citar

MENDES, Raquel Almeida; LIMA, Fátima Maria de; MENDES, Raquel Almeida; LIMA, Fátima Maria de. O SISTEMA DE COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 5, n. 8, p. 186–197, 2016. DOI: 10.20873/rtg.v5n8p186-197. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/2419. Acesso em: 24 nov. 2024.

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