La territorialidad homoafectiva en Salvador (BA) en el Barrio Río Vermelho

Autores

  • Celio silva meira UCSal

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v7n12p141-156

Palavras-chave:

territorialidade urbana, Stonewall, sociabilidades gays.

Resumo

O presente texto objetiva discutir sobre a territorialidade homoafetiva enquanto um elemento da identidade relacionado às minorias sexuais dentro dos espaços urbanos. Trouxemos como campo empírico, o Bairro do Rio Vermelho na capital baiana, por ser um território de “liberdade” para as minorias que expressam suas condições sexuais diferentes da heteronormatividade.  Partimos das seguintes indagações: Por que alguns espaços especialmente das grandes cidades brasileiras se tornam verdadeiros guetos/redutos destinados a esses coletivos humanos? O que levam essas pessoas a elegerem determinados territórios como sendo destinado para a sua sociabilidade/moradia? Também tomaremos como referencial histórico da luta pela visibilidade gay o famoso Bar nova-iorquino o Stonewall, palco de uma série de manifestações de membros da comunidade LGBT em junho de 1969

Referências

ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009 (Coleção Pesquisa Qualitativa).

BAHIA. CONDER. Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia. Painel de informações: dados socioeconômicos do município de Salvador por bairros e prefeituras-bairro/Sistema de Informações Geográficas Urbanas do Estado da Bahia (INFORMS - Organizador). 5. ed. Salvador: CONDER/ INFORMS, 2016.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução Maria Helena Kuhner. 4. ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2017.

BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Relatório: textos. Brasília: CNV, 2014. 416 p. (Relatório Comissão Nacional da Verdade; v.2). Disponível em: <http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_2_digital.pdf >. Acesso em: 25 jun. 2017.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Tradução Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2006. (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.2).

CORRÊA, Roberto Lobato. Territorialidade e corporação: um exemplo. In SANTOS, M. et al. (Org.). Território: globalização e fragmentação. 3. ed. São Paul: Hucitec, 1996, p. 251-256.

COSTA, Rogério Haesbaert da. Latifúndio e identidade regional. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998.

ESPINHEIRA, Gey. Divergência e prostituição: uma análise sociológica da Comunidade Prostitucional do Maciel. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1984.

GREEN, James N. A luta pela igualdade: Desejos, homossexualidade e a esquerda na América Latina. Cadernos AEL, Homossexualidade: sociedade, movimento e lutas, v. 10, n.18-19, p. 13-43, 2003.

CORREIO. Guia do ócio. Disponível em: <https://www.correio24horas.com.br/.../guia-do-ocio-apresenta-novos-olhares-sobre-a-ca>. Acesso em: 05 abr. 2017.

HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Tradução Tomaz Tadeu da Silva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. 133p.

HOROCHOVSKI, Rodrigo Rossi; MEIRELLES, Giselle. Problematizando o conceito de empoderamento. In: SEMINÁRIO NACIONAL MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA, 2, 2007, Florianópolis, Brasil. Anais... Florianópolis: UFSC, 2007. Disponível em <http://www.sociologia.ufsc.br/npms/rodrigo_horochovski_meirelles.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Dados gerais do município de Salvador, 2016.

MIRANDA, Francielle Felipe. F. de. Heteronormatividade: uma leitura sobre construção e implica na publicidade. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 20, n. 1-2, p.81-94, jan./fev. 2010.

MOTT, L. R. B. A cena gay em Salvador em tempos de Aids. Salvador: Grupo Gay da Bahia; Ministério da Saúde, 2000.

PEREIRA, Ricardo Alexandre. O ritual da balada: construções de corporalidades e performances de gênero em contextos homoeróticos. 2004. (Monografia) – Universidade Federal do Paraná (UFP), Curitiba, 2004.

REVISTA CARTA CAPITAL. Em São Paulo, 70% dos homossexuais já sofreram agressões. Publicado 26 jul. 2012. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/na-capital-70-dos-homossexuais-ja-sofreram-agressoes>. Acesso em: 05 abr. 2017.

RIBEIRO, Deco. Stonewall: 40 anos de luta pelo reconhecimento LGBT. In: COLLING. Leandro. (Org). Stonewall 40 + o que no Brasil? – Salvador: EDUFBA, (Coleção CULT; n.9), 2011. p. 153-156.

SEFFNER, Fernando. Composições (com) e resistências (à) norma: pensando corpo, saúde, políticas e direitos LGBT. In: COLLING, Leandro (Org.). Stonewall 40 + o que no Brasil? Salvador, 2011. p. 57-78. (Coleção CULT; n. 9).

TRINDADE, Ronaldo. O mito da multidão: uma breve história da parada gay de São Paulo. Gênero, Niterói, v. 11, n. 2, p. 73-97, 2011.

Downloads

Publicado

2018-07-25

Como Citar

SILVA MEIRA, Celio. La territorialidad homoafectiva en Salvador (BA) en el Barrio Río Vermelho. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 7, n. 12, p. 141–156, 2018. DOI: 10.20873/rtg.v7n12p141-156. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/5370. Acesso em: 24 nov. 2024.