LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO DO CAMPO DE MURUNDUS GOLFINHO (FAL/UNB-DF), ATRAVÉS DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v11i25.14329Palabras clave:
Aeronave Remotamente Pilotada, Campo de Murundus Golfinho, Aerolevantamento, Área de Preservação PermanenteResumen
Os campos de murundus, paisagens úmidas do bioma Cerrado que vem sendo degradadas, caracterizam-se por um conjunto de morrotes arredondados com diâmetros e alturas variados. São considerados APP (Área de Preservação Permanente) no DF desde 17 de março de 2020 (Lei nº 6.520). Devido a reduzida área que ocupam no espaço geográfico e a descaracterização de sua vegetação original tornam-se pouco perceptíveis em mapeamentos ou imagens de sensores orbitais. Reconhecendo a necessidade de mapeá-los para preservá-los, optou-se pelo uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), com sensores acoplados. O Campo de Murundus Golfinho (FAL, UnB) foi selecionado como área de estudo pelas características já reconhecidas, sendo descritas em estudos anteriores (BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. 2008). O planejamento para aerolevantamento em campo contou com a utilização dos softwares Google Earth Pro e DroneDeploy. Foram planejados 4 voos com sobreposições frontal e lateral de 70%, com o objetivo de obter mais detalhes do terreno. Para processamento das imagens obtidas foi utilizado o software Agisoft Metashape Professional. O pós-processamento foi realizado através do software GPPK, fornecido pela Guandalini Posicionamento. Foi constatado que a APP em questão está sendo afetada por obras indevidas e alterações na composição de fauna e flora, de acordo com a legislação distrital vigente. A metodologia aplicada, dado o objetivo, se mostrou eficaz e bem consolidada. Foi possível identificar indivíduos de morrotes, bem como as características do relevo formando divisor de drenagem com alto nível de detalhes.
Citas
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