AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NO CULTIVO DE GRAMA ESMERALDA

Irisvaldo Silva do Nascimento; Francisco José Arlindo dos Santos; Luciana Rodrigues de Araújo; Francisco José Arlindo dos Santos; Irisvaldo Silva do Nascimento; Luciana Rodrigues de Araújo

doi:10.20873/rtg.v4n6p50-60

Autores/as

Irisvaldo Silva do Nascimento Mocó Agropecuária Ltda
Francisco José Arlindo dos Santos Mocó Agropecuária Ltda
Luciana Rodrigues de Araújo CCA/UFPB
Francisco José Arlindo dos Santos Secretaria da Agricultura de Areia/PB
Irisvaldo Silva do Nascimento Prefeitura Municipal de Areia
Luciana Rodrigues de Araújo Universidade Estadual da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v4n6p50-60

Palabras clave:

Zoysia japonica, sabugo de milho, produção de mudas

Resumen

A grama esmeralda (Zoysia japonica Steud) devido a sua versatilidade adapta-se bem em gramados esportivos e residenciais, sendo muito procurada pelo mercado consumidor, no Brasil, a maioria dos gramados é formada pelo plantio de placas ou tapetes, gerando um elevado custo de implantação. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes substratos para formação de mudas de Z. japonica. O experimento foi instalado no município de Areia-PB a céu aberto, utilizando-se mudas de grama esmeralda com os substratos areia, subsolo, sabugo e esterco bovino. As doses utilizadas para mistura dos substratos foram 0, 10, 20, 30, 40 e 50%, totalizando 15 tratamentos com 5 repetições e o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados. Os tratamentos com doses iguais ou inferiores a 10% de esterco bovino não apresentaram características viáveis comercialmente nas variáveis avaliadas. A utilização do sabugo de milho triturado para produção da grama esmeralda é viável na dose de 10%. Os tratamentos compostos de subsolo (25%) e areia (25%) em sua composição apresentaram o pior desempenho, além de acentuar as características negativas do sabugo de milho. O melhor desenvolvimento da grama esmeralda foi observado em misturas com 50% de subsolo, 40% de esterco e 10% de sabugo.

Biografía del autor/a

Irisvaldo Silva do Nascimento, Mocó Agropecuária Ltda

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999) e mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2002). Atualmente é secretário da Prefeitura Municipal de Areia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ecologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental, agronegocio, associativismo, cooperativismo, agricultura familiar e educação ambiental.

Francisco José Arlindo dos Santos, Mocó Agropecuária Ltda

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM, (1979). Especialização em Agroecologia - UFPB (2009). Aposentado como engenheiro agrônomo da Prefeitura Municipal de Areia. Atua atualmente com recuperação de áreas degradadas, jardins e árvores; orientação de podas e transplantio de arvores; elaboração de projetos agrícolas; licenciamento ambiental; CCIR (INCRA); ITR (Imposto Territorial Rural). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em floricultura, paisagismo e documentação de terras.

Luciana Rodrigues de Araújo, CCA/UFPB

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1996), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999) e doutorado em Programa de Pós-graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2006). Atualmente é bolsista PNPD-CAPES da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção e Beneficiamento de Sementes, Grandes Culturas e Horticultura.

Francisco José Arlindo dos Santos, Secretaria da Agricultura de Areia/PB

Engenheiro Agronomo da Secretaria da Agricultura de Areia/PB

Irisvaldo Silva do Nascimento, Prefeitura Municipal de Areia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999) e mestrado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2002). Atualmente é secretário da Prefeitura Municipal de Areia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ecologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental, agronegocio, associativismo, cooperativismo, agricultura familiar e educação ambiental.

Luciana Rodrigues de Araújo, Universidade Estadual da Paraíba

Graduada em Licenciatura em Matemática UFCG. Graduada em Ciências Biológicas - UPE. Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba/UEPB. Especialista em Planejamento e docência do ensino superior/ESAB. Integrante do Grupo de Pesquisa Física da Atmosfera - Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4929512576595650). Integrante do Grupo de Pesquisa Dinâmica da Média Atmosfera - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5238233157508440). Doutora em Engenharia Ambiental-UEPB. Cursou Doutorado Sanduíche na Universidade de Leipzig-Alemanha; período: Outubro/2015 a Setembro/2016; Programa Ciência Sem Fronteiras; Agência financiadora - (CAPES) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Citas

AVERY, J.D.; BEYL, C.B. Propagation of peach cuttings using foam cubs. Hort Science, Alexandria, v. 26, n. 9, p. 1152-1154, 1991.

BAGBY, M.O.; WINDSTROM, N.W. Biomass uses and conversions In: WATSON, S.A.;RAMSTAD, P.E. Corn: Chemistry and Technology, Ed. St. Paul: The American Association of Cereal Chemists, 1984.

BALLESTER-OLMES, J. F. Substratos para el cultivo de plantas ornamentales. Valencia: Instituto Valenciano de Investigaciones Agrárias, 1992. 44 p. (Hojas Divulgadoras, 11).

BATAGLIA,O.C.; ABREU,C.A de.Análises químicas de substratos para crescimento de plantas: Um novo desafio para cientistas de solo. Boletim Informativo, Viçosa –MG, v.26, n.1, p.8-9, 2001, 26 p.