O AGRONEGÓCIO DA PECUÁRIA DE CORTE EM ARAGUAÍNA (TOCANTINS)

Territorialidade e Representação Simbólica

Autores/as

  • Jaison Ribeiro Marinho Universidade Federal do Norte do Tocantins
  • Airton Sieben Universidade Federal do Norte do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v13i29.17241

Palabras clave:

Atores, Pecuária de Corte, Território, Estado, Poder Simbólico

Resumen

O município de Araguaína, localizado na região Norte do estado do Tocantins (TO), desde a década de 1980 tem a pecuária de corte como sua mais importante atividade do agronegócio. O município tem 1050 propriedades rurais, exercendo a atividade da pecuária, além de muitas propriedades rurais nos municípios vizinhos. A pesquisa objetiva analisar o processo de territorialização do agronegócio da pecuária de corte no município de Araguaína a partir do poder simbólico atribuído ao boi, bem como os discursos da elite pecuarista e dos representantes do sindicato rural e a participação do Estado no processo de crescimento das atividades do agronegócio. A pesquisa busca, ainda, observar as políticas públicas implementadas para os diversos atores envolvidos com essa atividade, bem como as preocupações e o impacto no meio ambiente. Do ponto de vista metodológico, o trabalho contou com contribuições de participação dos pesquisadores em reuniões do Sindicato Rural de Araguaína (SRA) e na Exposição Agropecuária de Araguaína (EXPOARA/2018). Realizou-se a aplicação de questionários semiestruturados, envolvendo 30 participantes da 30ª Cavalgada, ocorrida em 10 de junho da edição de 2018, na cidade de Araguaína. Para tratamento dos dados foi realizada a análise de conteúdo e análise da narrativa a partir da interação entre o entrevistador e o entrevistado. A pecuária de corte confere para Araguaína vantagem econômica, sobretudo, atrelada ao poder simbólico. 

Biografía del autor/a

Jaison Ribeiro Marinho, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Graduado em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins, 2013, funcionário da Prefeitura Municipal de Araguaína atuou como Coordenador Financeiro no período de 2012 a 2015 na Escola Municipal Francisco Bueno de Freitas, em junho de 2015 começou a trabalhar na Rede Estadual de Ensino no estado do Pará como professor temporário ministrando as disciplinas de Geografia e Sociologia, especialista em Docência do Ensino Superior e Inspeção Escolar na modalidade EAD pela Universidade Cândido Mendes (2017). Mestre em Estudos de Cultura e Território pela Universidade Federal do Tocantins-PPGCulT/UFT-Campus Araguaína (2019). Graduado em Pedagogia pela Unicesumar (2022)

Airton Sieben, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Graduado em Geografia (licenciatura plena e bacharelado, 2000 e 2004, respectivamente), especialista e mestre em Geomática (Engenharia Agrícola, 2002 e 2004, consecutivamente), pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Doutor e Pós-doutor em Geografia, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU, 2012 e 2015, respectivamente). Professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), entre o período de abril do ano de 2004 e setembro de 2023, lotado no colegiado de Geografia. Professor associado da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), a partir de outubro de 2023. Docente do Programa de Pós-graduação Mestrado Interdisciplinar em Estudos de Cultura e Território (PPGCulT), desde 2015 e do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGeo), desde 2023. Participa em grupos de pesquisa e consultor de revistas científicas. Tem experiência em Educação e Geografia com ênfase em poder, território, população, cartografia, tecnologias e grandes projetos políticos/econômicos. Foi coordenador do Laboratório de Cartografia e Estudos e Território (LCET) entre 2012 e 2020. Participou de várias comissões e foi vice coordenador do curso de Geografia (2016/18). Reitor Pró-Tempore da UFNT, desde julho de 2020.

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Publicado

2024-03-30

Cómo citar

MARINHO, Jaison Ribeiro; SIEBEN, Airton. O AGRONEGÓCIO DA PECUÁRIA DE CORTE EM ARAGUAÍNA (TOCANTINS) : Territorialidade e Representação Simbólica. Revista Tocantinense de Geografía, [S. l.], v. 13, n. 29, p. 406–435, 2024. DOI: 10.20873/rtg.v13i29.17241. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/17241. Acesso em: 21 nov. 2024.

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