RISCOS AMBIENTAIS E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS EM UMA  COMUNIDADE RIBEIRINHA DO NORTE DO TOCANTINS

Vitória Lourenço Magalhães; Priciane Cristina Correa Ribeiro; Heloísa Negri Sanches

doi:10.70860/rtg.v14i34.19042

Autores/as

Vitória Lourenço Magalhães Universidade Federal do Norte do Tocantins https://orcid.org/0009-0008-0016-540X
Priciane Cristina Correa Ribeiro Universidade Federal do Norte do Tocantins https://orcid.org/0000-0001-8865-9421
Heloísa Negri Sanches Universidade Federal do Norte do Tocantins https://orcid.org/0000-0001-6026-1913

DOI:

https://doi.org/10.70860/rtg.v14i34.19042

Palabras clave:

Bacia hidrográfica, Doença de veiculação Hídrica, Saneamento Básico, Saúde Ambiental, Saúde Pública

Resumen

O rápido crescimento urbano da cidade de Araguaína, segunda maior do estado do Tocantins, vem resultando em impactos nos recursos hídricos que afetam a saúde de sua população. Este estudo realizou uma pesquisa epidemiológica transversal que objetivou analisar os casos de Doenças Diarreicas Agudas (DDA), entre os anos de 2018-2021, em uma comunidade ribeirinha do setor Juscelino Kubitschek (JK), buscando relacionar o adoecimento dos moradores com as vulnerabilidades e os riscos ambientais. Os resultados indicaram 520 casos de DDA no período, com distribuição espacial desigual dentro da área. O perfil etário dos acometidos mostrou alto percentual (entre 23,4% e 40,3%) dos casos entre crianças de até 9 anos, um indicador preocupante, pois estas têm maior risco de morbimortalidade em relação à doença. Inferiu-se que aspectos socioambientais, como qualidade das habitações, falta de saneamento básico (resíduos sólidos, esgoto, drenagem) e presença de esgoto a céu aberto, atuam como fatores de risco potenciais para o adoecimento por doenças infecciosas no local. Conclui-se que há necessidade de monitoramento contínuo dos pontos impactados da bacia hidrográfica do município e da criação de políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade do saneamento ambiental e para o controle e prevenção de doenças de veiculação hídrica, principalmente para os grupos etários de maior risco no setor JK.

Biografía del autor/a

Vitória Lourenço Magalhães, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Estudante de Licenciatura em Química pela UFT/UFNT

Priciane Cristina Correa Ribeiro, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Doutora em Genética Pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professora Adjunto do curso de Biologia da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

Heloísa Negri Sanches , Universidade Federal do Norte do Tocantins

Mestrado em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) pela Universidade Federal do Tocantins - (UFT-TO) em 2021. Pós-Graduação, MBA em Gestão Financeira pela UNIRG (2009). Bacharel em Administração pelo Centro Universitário Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA (2003). Membro do Grupo de Estudos em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais. Pesquisadora na área de Planejamento Urbano e Demografia com ênfase nos estudos urbanos relacionados as Doenças de Veiculação Hídrica na cidade de Araguaína-TO. Atualmente, desenvolve as atividades profissionais de oficiala ad hoc - Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins desde 2015.

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