Spatial analysis of Argentine waste pickers' cooperatives

Authors

DOI:

https://doi.org/10.70860/rtg.v14i34.20095

Keywords:

Waste Pickers, Cooperatives, Spatial Analysis, Argentina

Abstract

This paper analyzes the complex reality of waste picker cooperatives in Argentina, focusing on their spatial distribution and the socioeconomic factors that shape their existence. The activity of waste picking, consolidated as a survival strategy amidst recurring economic crises, is examined from its historical context to the current scenario, marked by political and social instability. The research explores the concentration of cooperatives in provinces such as Buenos Aires and investigates the correlation between their presence and indicators like population and GDP per capita. It also discusses the impact of hygienist policies and the expansion of precarious housing as a consequence of the weakening of social benefits, especially under a far-right government. The study reveals that, despite advances in organization and legal recognition, waste pickers face continuous challenges, reinforcing the importance of cooperatives as structures of resilience and dignified work. The spatial analysis demonstrates that the organization of waste pickers is a direct response to territorial inequalities and the need for income generation in a context of social vulnerability.

Author Biographies

Uilmer Rodrigues Xavier da Cruz, Universidade Federal de Minas Gerais

 

 

Martín Andrés Díaz, Universidade Nacional de la Matanza

Soy Biólogo y Doctor en Filosofía e Historia de la Ciencia. Soy especialista en Gestión del Cambio Climático y en Enseñanza de las Ciencias. Me decido a la Investigación y Gestión de problemas ambientales, especialmente en el Continente Antártico. Me área de investigación es la Filosofía de la Ecología, donde trabajo sobre la aplicación de las teorías de la ecología a los problemas ambientales. Soy profesor del área Ambiente y Salud, particularmente clima y salud.

Eduardo Rodrigues Ferreira, Universidade do Estado de Minas Gerais

Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (2003), Campus de Presidente Prudente. Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (2007), Campus de Presidente Prudente. Doutor em Ciências: Programa de Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Pesquisador na área de Gestão Integrada e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Professor Adjunto na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Ituiutaba. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Resíduos Sólidos (GEPERS) da Universidade do Estado de Minas Gerais Unidade Acadêmica de Ituiutaba. Obteve experiência como como Analista Ambiental junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais (SEMAD), junto a SUPRAM de Uberlândia MG.

Ricardo Alexandrino Garcia, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor titular do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com uma carreira consolidada em liderança e pesquisa. Desde 2010, atua como coordenador do Laboratório de Estudos Territoriais (LESTE/IGC/UFMG), onde desenvolve e promove projetos de alto impacto. Com experiência em gestão acadêmica inclui dois mandatos como Coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFMG (2015-2019 e 2023-2025) e dois como Subcoordenador do Programa de Pós-graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais (2013-2015 e 2022-2023). Ocupou, também, posições administrativas como Subchefe do Departamento de Geografia (2014-2015) e Diretor do Instituto Casa da Glória (2010-2013). É editor-chefe do periódico Cadernos do Leste (ISSN 1679-5806), contribuindo ativamente para a divulgação científica. Sua formação é sólida e multidisciplinar: possui pós-doutorado em Geografia (2009), doutorado e mestrado em Demografia (2002 e 2000, respectivamente), pela UFMG, além de graduação em Psicologia pela USP (1995). Como líder do grupo de pesquisa em Geografia Aplicada (CNPq), possui grande experiência na orientação e publicação de trabalhos em diversas áreas, incluindo Geografia Econômica, Geografia da Saúde, Planejamento Urbano e Regional, Ciências Ambientais e Demografia. Suas áreas de expertise abrangem métodos de análise regional, modelos estocásticos, geoprocessamento e estudos sobre distribuição populacional e econômica.

References

ARGENTINA. Ley N° 19.587 de Higiene y Seguridad en el Trabajo. 1972. Disponível em: https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/17612/texto. Acesso em: 13 out. 2025.

AYUSO, M. Cartoneros: Un trabajo aún poco reconocido, pero clave para el cuidado del medio ambiente. La Nación, 20 jan. 2020. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/comunidad/cartoneros-trabajo-aun-poco-reconocido-pero-clave-nid2325069. Acesso em: 13 out. 2025.

BERNES-LASSERRE, P.; NEGRON, N. 'Como uma heroína': a luta diária dos catadores em uma Argentina em crise. Folha de S.Paulo, 17 out. 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/10/como-uma-heroina-a-luta-diaria-dos-catadores-em-uma-argentina-em-crise.shtml. Acesso em: 13 out. 2025.

CALEGARI, Bárbara; DELAPIEVE, Maria Laura; SOUSA, Leandro. Tutorial para preparação de mapas de distribuição geográfica. Boletim Sociedade Brasileira de ictiologia. 118. 15-30, 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/307628154_Tutorial_para_preparacao_de_mapas_de_distribuicao_geografica. Acesso em: 15 de junho de 2025.

CUT. Dirigentes sindicais fazem ato contra o candidato de extrema direita da Argentina. 20 out. 2023. Disponível em: https://www.cut.org.br/noticias/dirigentes-sindicais-fazem-desagravo-ao-candidato-de-extrema-direita-da-argentin-a378. Acesso em: 13 out. 2025.

DIMARCO, S. Entre el trabajo y la basura: Socio-historia de la clasificación informal de residuos en la Ciudad de Buenos Aires (1870-2005). [Tesis para optar por el título de Doctora en Ciencias Sociales]. Universidad de Buenos Aires, 2010.

GURRIERI, J. L. De la ilegalidad al Servicio Público. Análisis de las políticas públicas de reciclado con inclusión social en la Ciudad de Buenos Aires (2001-2012). [Trabajo Final Integrador de la Especialización en Políticas Sociales Urbanas]. Universidad Nacional de Tres de Febrero, 2018.

HIMITIAN, E. El cirujeo se convierte en trabajo informal. La Nación, 2001. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar/sociedad/el-cirujeo-se-convierte-en-trabajo-informal-nid316594. Acesso em: 13 out. 2025.

REBOSSIO, A. Na América Latina, um terço das famílias vive em moradias precárias. IHU UNISINOS, 2012. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/noticias/509624-na-america-latina-um-terco-das-familias-vive-em-moradias-precarias. Acesso em: 13 out. 2025.

INDEC. Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas 2022: resultados definitivos: indicadores demográficos por sexo y edad / 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Instituto Nacional de Estadística y Censos -INDEC, 2023. Libro digital, PDF - (Censo nacional de población, hogares y vivendas 2022. Disponível em: https://censo.gob.ar/wp-content/uploads/2023/11/CNPHV2022_RD_Indicadores-demogrA%C2%A1ficos.pdf. Acesso em 25 de maio de 2025.

INDEC. Instituto Nacional de Estadística y Censos. Encuesta Permanente de Hogares (EPH) total urbano. Evolución de la distribución del ingreso Tercer trimestre de 2024. Trabajo e ingresos. Vol. 9, nº 2. 2025.

LATOUR, B. Reensamblar lo social: Una introducción a la teoría del actor-red. Manantial, 2008.

MALDOVAN BONELLI, J. Del trabajo autónomo a la autonomía de las organizaciones. La construcción de asociatividad en las cooperativas de recuperadores urbanos de la ciudad de Buenos Aires, 2007-2012. [Tesis para optar por el título de Doctora en Ciencias Sociales]. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, 2014.

MERKLEN, D. Pobres ciudadanos: Las clases populares en la era democrática. Gorla, 2010.

MORENO, F.; SCHAMBER, P. Inclusión de recuperadores urbanos en el sistema de gestión de residuos en CABA. La experiencia del Movimiento de Trabajadores Excluidos. Entrevista a Juan Grabois. Primer Ciclo de Conferencias sobre Residuos Sólidos Urbanos, Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de la Nación, Buenos Aires, 2009.

PAIVA, V. Modos formales e informales de recolección y tratamiento de los residuos, Ciudad de Buenos Aires, siglos XVI al XX. Documento del Seminario de Crítica N° 150 del Instituto de Arte Americano e Investigaciones Estéticas de la Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, 2005.

PARK, R. E. The city as a social laboratory. En Smith, T. V. y White, L. D. (eds). Chicago: An experiment in social science research (pp. 1-19). The University of Chicago Press, 1929.

RODRÍGUEZ, M. Ni siquiera en Pampa y la vía. Página/12, 2008. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-99478-2008-02-23.html. Acesso em: 13 out. 2025.

SALVI, N., RODRÍGUEZ, N., LÓPEZ, G., y GURRIERI, J. L. “Hitos sociales e institucionales de las políticas de reciclado en ciudad de buenos aires”. Línea de tiempo, 2016. Disponível em: http://www.tiki-toki.com/timeline/entry/663544/Hitos-Sociales-e-Institucionales-de-las-Polticas-de-Reciclado-en-Ciudad-de-Buenos-Aires/. Acesso em: 13 out. 2025.

SÁNCHEZ-MUÑOZ, M. P.; CRUZ-CERÓN, J. G.; MALDONADO-ESPINEL, P. C. Gestión de residuos sólidos urbanos en América Latina: Un análisis desde la perspectiva de la generación. Revista Finanzas y Política Económica, 11(2), 321- 336, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14718/REVFINANZPOLITECON.2019.11.2.6. Acesso em: 13 out. 2025. DOI: https://doi.org/10.14718/revfinanzpolitecon.2019.11.2.6

SCHAMBER, P. De los desechos a las mercancías: Una etnografía de los cartoneros. SB, 2008.

SCHAMBER, P.; SUÁREZ, F. Logros y desafíos a diez años del reconocimiento de los cartoneros en la CABA (2002-2012). Realidad económica, 271, 102-132, 2012.

SORROCHE, M. Ni “vagos” ni “ladrones”: Trabajadores cartoneros. La disputa por el reconocimiento de su actividad como un trabajo. Épocas. Revista de Ciencias Sociales y Crítica Cultural. Disponível em: http://revistaepocas.com.ar/ni-vagos-ni-ladrones-trabajadores-cartoneros-la-disputa-por-el-reconocimiento-de-su-actividad-como-un-trabajo/ Acesso em: 13 out. 2025.

SUÁREZ, F. La Reina del Plata. Buenos Aires: Sociedad y residuos. Universidad Nacional de General Sarmiento, 2016.

TAGLIAFICO, Juan Pablo. Cartografiar las basuras: etnografías del trabajo cartonero en el marco del Sistema de Recolección Diferenciada de la Ciudad de Buenos Aires (2018–2019). 2021. Tese (Mestrado em Sociología de la Cultura y Análisis Cultural) — Escuela Interdisciplinaria de Altos Estudios Sociales (IDAES), Universidad Nacional de San Martín, Buenos Aires, 2021. Disponível em: https://ri.unsam.edu.ar/handle/123456789/1659. Acesso em: 13 out. 2025.

VILLALBA, B. M.; MAIA, F. P. S. Direito à cidade e acesso à habitação digna e adequada. Colóquio - Revista do Departamento de Letras e Ciências Sociais da FACCAT, n. 2363, p. 1650, 2022. Disponível em: https://seer.faccat.br/index.php/coloquio/article/view/2363/1650. Acesso em: 13 out. 2025.

VILLANOVA, N. Cirujas, cartoneros y empresarios: La población sobrante como base de la industria papelera (Buenos Aires, 1989-2012). Ediciones RyR, 2015.

Published

2025-12-19

How to Cite

CRUZ, Uilmer Rodrigues Xavier da; DÍAZ, Martín Andrés; FERREIRA, Eduardo Rodrigues; GARCIA, Ricardo Alexandrino. Spatial analysis of Argentine waste pickers’ cooperatives. Tocantinense Journal of Geography, [S. l.], v. 14, n. 34, p. 536–565, 2025. DOI: 10.70860/rtg.v14i34.20095. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/20095. Acesso em: 25 dec. 2025.