A FUNÇÃO DO DISTRITO DE BURITIRANA (MUNICÍPIO DE PALMAS – TO) NO CONTEXTO REGIONAL

Thiago José Arruda de Oliveira; Thiago José Arruda de  Oliveira

doi:10.20873/rtg.v6n9p01-21

Autores/as

Thiago José Arruda de Oliveira UNIOESTE/Toledo
Thiago José Arruda de Oliveira Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v6n9p01-21

Palabras clave:

Economia regional, lugar central, Buritirana.

Resumen

O principal objetivo desse artigo consiste em analisar a função do distrito sede de Buritirana, pertencente ao município de Palmas, a partir do conceito de centralidade urbana. Para isso, utiliza-se de dados secundários fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pesquisas correlatas e observações de campo. Os resultados apontaram que este distrito-sede tem como única função suprir as necessidades imediatas da produção agrícola da região leste do município de Palmas. Esse cenário deve-se a sua semelhança com o Jalapão, microrregião vizinha de base econômica estruturada no agronegócio. Ademais, por possuir um número limitado de estabelecimentos comerciais, subordina-se às circunvizinhas Santa Tereza do Tocantins, Taquaruçú e Taquaralto. Reverte-se esse cenário criando equipamentos coletivos que atraem e intensificam o convívio com essas localidades.

Biografía del autor/a

Thiago José Arruda de Oliveira, Universidade Federal do Tocantins

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma universidade com período sanduíche no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR-UFMG). Doutor em Desenvolvimento Regional e Agronegócio na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Durante o doutorado foi aluno visitante do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Blumenau (FURB) no ano de 2015. Atualmente é pesquisador bolsista pela CAPES, nível pós-doutorado, no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UFT, e membro efetivo do Instituto de Desenvolvimento Territorial do Centro Norte Brasileiro (IDT Centro Norte) onde realiza estudos nas áreas de Economia, Desenvolvimento e Planejamento Urbano-Regional.

Citas

ANDRADE, M. C. Territorialidade, desterritorialidade, novas territorialidade: os limites do poder nacional e do poder local. In: SANTOS M.; SOUZA, M.A.A.; SILVEIRA, M.L. (Org.). Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994. p.199-213.

ARRUDA, T. J.; VALDEVINO, A. F. O polo agropecuário de Formoso do Araguaia/TO e sua relação espacial com os estados vizinhos. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, Taubaté, v.10, n.4, p. 362-386, set-dez/2014.

BESSA, K; CORADO, V. R. A dinâmica recente do segmento de rede urbana no Tocantins: as implicações da construção de Palmas para Porto Nacional. GeoTextos, Salvador, v.7, n.1, p. 31-57, jul/2011.

BRITO, E. P. O papel de Palmas -TO na rede de integração regional. 2009. 100 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) –Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2009.

CASÉ, P. A cidade desvendada: reflexões e polêmicas sobre o espaço urbano. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

CASTELLS, M. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

FERREIRA, G.A. Desenvolvimento sustentável. In: BARRAL, W. (Org.). Direito e desenvolvimento: análise da ordem jurídica brasileira sob a ótica do desenvolvimento. São Paulo: Singular, 2005. GOMES, C. A. Interação entre o serviço público e a sociedade para o fortalecimento da cidadania local. In: ALVES, L. R.; CARVALHO, M. (Org.). Cidades: identidade e gestão. São Paulo: Saraiva, 2009.

HADDAD, P. R. Planejamento regional: métodos e aplicação ao caso brasileiro. Brasília: IPEA, 1972.

HILHORST, J. G. M. Planejamento regional: enfoque sobre sistemas. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA(IBGE). Censo populacional 2010.Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 20 jan. 2016.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA(IBGE). Dados Econômicos. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em 20 jan. 2016.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA(INCRA). Acesso informação. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/content/acesso-informacao>. Acesso em: 26 ago. 2016. OLIVEIRA, T. J. A. Interações produtivas no Estado do Tocantins: uma análise espacial. 2012. 90 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional)–Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2012.

______; PIFFER, M. Palmas: lugar central ou enclave no centro norte do Brasil? Novos Cadernos do NAEA, Belém, v.18, n.2, p. 199-216, jun./set. 2015.

_____; ARAÚJO, A. F. V. Interações produtivas agropecuárias no Estado do Tocantins: uma análise espacial. Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, Belém, v.8, n.15, p. 161-178, jul./dez. 2012.

MONTE-MÓR, R. L. O que é urbano, no mundo contemporâneo. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.111, p. 09-18, jul./dez. 2006.

MORAIS, I. A. Centralidade urbano-regional na Amazônia Oriental: uma interpretação através da dinâmica funcional de Araguaína. In: SODRÉ, R.; ARANTES, C.A. (Org.). Espaço em (trans) formações no Tocantins: Economia, Política, Cidade e Campo. Uberlândia: Edibrás, 2015. p. 195-218.

NORTH, D. C. Institutions, institutional, chance and economic performance. Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press,1990.

PENNA, N. A.; FERREIRA, I. B. Desigualdades socioespaciais e áreas de vulnerabilidades nas cidades. Mercator, Fortaleza, v. 13, n. 3, p. 25-36, set./dez. 2014.