CAVALHADAS DE TAGUATINGA DO TOCANTINS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL

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DOI :

https://doi.org/10.20873/rtg.v11i25.13596

Mots-clés :

Cavalhadas, Taguatinga do Tocantins, Patrimônio Cultural

Résumé

Este artigo é parte da dissertação de mestrado cujo objetivo é descrever as cavalhadas encenadas anualmente na cidade de Taguatinga do Tocantins, durante os festejos da padroeira da cidade a Nossa Senhora D’Abadia, fomentam interesses e paixões, tanto da comunidade local, que acaba contribuindo para adornar suas casas, e consequentemente, boa parte da cidade de azul (representando o exército dos cristãos) e vermelho (representando o exército dos mouros). Tal interesse transpassa os limites geográficos daquele município, uma vez que, ganha espaço regional e estadual, principalmente na imprensa que todos os anos têm divulgado os rituais festivos das cavalhadas. Esse evento é único, no estado do Tocantins, motivo que desperta interesse do público. Com a prática reiterada das encenações que ocorrem desde a década de trinta, embora tenha ocorrido um período de paralização que se deu de 1947 a 1997 o evento continua sendo encenado. Entretanto, desde essa última data vem ocorrendo reiteradamente, ressalvado os anos de 2020 e 2021, em razão da pandemia da COVID-19. Verifica-se que as cavalhadas, mesmo com o período de paralização, representam não só para os personagens diretos que são os cavaleiros, mas para toda comunidade, uma identidade advinda das práticas e domínios da vida social que se manifestam em suas celebrações e/ou formas de expressões cênicas, sendo dessa forma, evento patrimonial cultural imaterial. 

Bibliographies de l'auteur-e

César Floriano de Camargo, Universidade Federal do Tocantins

Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito civil e processo civil e Empresarial, Coordenador do NPJ Fapal atua como professor Universitário desde 2005, iniciando no CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE PALMAS de 2005 a 2008 bem como na UFT UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS em 2005. Ministrando aulas para as turmas de civil, processo civil, empresarial, tributário dentre outras, desde 2011 até hoje lecionando nas Faculdades FAPAL e OBJETIVO em Palmas TO bem como lecionei na UNEST em Paraíso do Tocantins de 2014 até 2016. Mestre pela UFT de Porto Nacional, atualmente lecionando da Fapal e Uninassau na cidade de Palmas TO, parecerista em revistas como a da ESA - OAB-TO e a de geografia da UFT de Araguaína TO.

Rosane Balsan, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (1997), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Criou e Coordenou o Programa de Extensão da Terceira Idade do Cassino da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (2007). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia do Turismo, Patrimônio Cultural e Geografia Regional. Atualmente é professora associada, nível 3, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus de Porto Nacional e Também coordenou e participou dos Projetos Financiados pelo MEC - ProExt 2009, ProExt 2010, ProExt 2011, ProExt 2015 (na linha temática de Preservação do Patrimônio Cultural Realizou o estágio pós-doutora NO projeto " A festa das novenas de Nossa Senhora das Mercês de Porto Nacional: patrimônio imaterial do estado do Tocantins", na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF - 2016). Coordenadora do Núcleo de Estudos Urbanos e das Cidades - NEUCIDADES e responsável pelo Projeto Roteiro Geo-Turístico de Porto Nacional-TO. Participa das Redes:. Rede de Pesquisadores de Turismo, Patrimônio e Políticas Públicas da Pan-Amazônia (TPP PAN-AMAZÔNIA) - UFPA e Rede Internacional de Estudos Críticos de Turismo, Território e Autodeterminação - REESCRITA.

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Publié-e

2022-11-16

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CAMARGO, César Floriano de; BALSAN, Rosane. CAVALHADAS DE TAGUATINGA DO TOCANTINS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL. Journal de géographie Tocantinense, [S. l.], v. 11, n. 25, p. 117–129, 2022. DOI: 10.20873/rtg.v11i25.13596. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/13596. Acesso em: 21 nov. 2024.