DESCARTES IRREGULAR DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO RIO CORRENTE

estudo de caso em trechos do perímetro urbano de Corrente, Piauí

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.70860/rtg.v14i32.16155

Mots-clés :

Curso d’água, Gerenciamento de resíduos sólidos, Urbanização

Résumé

Os resíduos sólidos têm sido considerados um dos maiores problemas ambientais no mundo pois os mesmos afetam os recursos hídricos e causam muitos problemas, ao meio socioambiental. O objetivo da pesquisa foi diagnosticar a disposição irregular de resíduos sólidos no rio corrente ao longo do perímetro urbano de Corrente – PI. Para isso foram realizadas 04 (quatro) visitas in loco, para mensurar a largura do rio, verificar um ponto para a coleta dos resíduos, coleta das coordenadas geográficas, fixação da tela de aço usada para coletar os resíduos sólidos suspensos no rio, exposta no local pelo período de 24 horas. Realizou-se a coleta do material drenado. Após isso, os resíduos drenados passaram por 05 (cinco) etapas: coleta, segregação, secagem e pesagem para compor a gravimetria dos resíduos. Os resultados mostram que durante o período de exposição da tela foram coletadas no total 940,60 gramas de resíduos sólidos, o que foi considerado significativo já que foram coletados em recurso natural, na qual não deveria ser descartado resíduos sólidos. Contudo, destaca-se a necessidade da realização de campanhas de conscientização da população, para que não descartem os resíduos de forma inadequada, bem como a cobrança do poder público para que os serviços de limpezas sejam eficientes.

Bibliographies de l'auteur-e

Sandreia Horácio Pereira, Instituto Federal do Piauí

Possui graduação Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal do Piauí - Campus Corrente.

Israel Lobato Rocha, Instituto Federal do Piauí

Possui graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (2014), especialização em Gestão e Educação Ambiental pela Universidade Estadual do Piauí (2016) e mestrado em Conservação de Recursos Naturais do Cerrado pelo Instituto Federal Goiano (2019). Atualmente é professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Piauí - Campus Corrente e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal do Piauí - Campus Corrente.

Patrine Nunes Gomes, Instituto Federal do Piauí

Especialista em Estudos Geoambientais e Licenciamento Ambiental - IFPI Campus Corrente (2021).Tecnóloga em Gestão Ambiental - IFPI (2019).Técnica em Meio Ambiente pelo o Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Piauí - IFPI (2016). Atuou como professora substituta no Instituto Federal do Piauí IFPI -Campus Corrente (2022), na área de Meio Ambiente.

Cecília de Souza Carvalho, Instituto Federal do Piauí

Possui graduação em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal do Piauí (2019). Especialista em Estudos Geoambientais e Licenciamento Ambiental (2022). Atualmente é Técnica de Segurança do Trabalho - Usina Fotovoltaica. Tem experiência na área de Segurança do Trabalho e em pesquisas na área ambiental.

Références

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 10004. Resíduos Sólidos: Classificação. Rio de Janeiro. 2004a.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 10005: Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004b.

ARMITAGE, N; ROOSEBOOM, S. The Removal of Litter from Stormwater

Conduits and Streams: Paper 1 – The Quantities Involved and Catchment Litter Management Options. Water S.A., 26(2), 181-187. 2000.

BRASIL – Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Institui Novo Lei Código Florestal. 2012. Disponível em http://www.mma.gov.br/cidadessustentaveis/areas-verdes-urbanas/%C3%A1reas-deprote%C3%A7%C3%A3opermanente.html. Acesso em 28 de jan. de 2023.

BEMBEM, A. A. et al. Análise das áreas de preservação permanente e da qualidade da água do Rio Corrente, Corrente/PI. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v.11 - n.4. 2020 DOI: https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.004.0028

BRITES, A. P. Z. Avaliação da qualidade da água e dos resíduos sólidos no sistema de drenagem urbana. 2005.177 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Programa de Pós-Graduação em Eng. Civil, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2005.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF. de 3 de ago. 2010. 22 p.

BRASIL. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Plano Nacional de Resíduos Sólidos: diagnóstico dos resíduos urbanos, agrosilvopastoris e a questão dos catadores. Comunicados do Ipea, n. 145, IPEA, abr/2012. Disponível em http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 20 de jun. 2020.

CABRAL, L. J. R. S. et al. Classificação dos solos da Planície do Delta do Parnaíba, PI. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 12, n. 4, p. 1466-1483, 2019. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v12.4.p1466-1483

CAMPOS, C. S; CONFORTE, M. E. Análise da gestão de resíduos em relação à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Rio de Janeiro. Boletim do Gerenciamento, v. 15, n. 15, p. 1-12, 2020.

CEPRO-FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS DO PIAUÍ. Diagnóstico socioeconômico do Município de Corrente. Disponível em:

www.cepro.pi.gov.br/download/201102/CEPRO25_291479f320.pdf. Acesso em: 20 de jun. 2020.

DECICINO, R. Água potável - Apenas 3% das águas são doces. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/agua-potavel-apenas-3-das-aguas-sao-doces.htm?cmpid=copiaecola. Aceso em: 12 jan. 2023.

FORGIARINI, G. M. Classificação dos resíduos sólidos urbanos coletados com o uso de ecobarreira em cursos de água no município de Caçapava do Sul, RS. Trabalho de Conclusão de Curso. Engenharia Ambiental e Sanitária, Universidade Federal do Pampa, Caçapava do Sul. 2018.

GAVA, T; FINOTTI, A. R. Resíduos sólidos urbanos na rede de drenagem da bacia hidrográfica do rio do meio, Florianópolis/SC. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 1, n. 2, p. 79-101, 2012. DOI: https://doi.org/10.5585/geas.v1i2.24

GONÇALVES, Í. H. P. Resíduos sólidos no sistema de drenagem urbana na bacia do arroio Tamandaí em Santa Maria-RS. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. Base cartográfica contínua do Brasil, escala 1:250.000 bc250. Rio de Janeiro, 2021.

Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#geociencias.

Acesso em: 17 de mar. 2023

LEI MUNICIPAL. Lei nº 414/² 2008. Dispõe sobre uso, parcelamento e ocupação solo urbano. Disponível em: https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/RedeAvaliacao/Corrente_PlanoDiretor01PI.pdf. Acesso em: 28 de jan. de 2023.

LEI MUNICIPAL. Lei nº 704/2019. Dispõe sobre a Política Municipal de Limpeza Urbana (PMLU), seus serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos no município de Corrente e dá outras providências. 2019. http://transparencia.corrente.pi.gov.br/legislacao/#card-Atos. Acesso em: 28 de jan. de 2023.

MORAIS, R. C. S. Geoprocessamento Aplicado à Caracterização Morfométrica da Bacia Hidrográfica do Rio Corrente, Sul do Piauí. In: Encontro De Produtividade Em Pesquisa, 5; Encontro De Iniciação Científica, 5. Anais. 2013.

MOTA, D.F. logística reversa e educação ambiental: o aspecto social dos resíduos sólidos. Educação Ambiental em Ação, v. 20, n. 76, 2021.

NASCIMENTO, Aline Gadelha; ARAÚJO, M. C. A Reciclagem de papel como ferramenta de educação ambiental na Escola Estadual Nestor Lima Natal/RN. Educação ambiental: responsabilidade para a conservação da sociobiodiversidade. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, v. 4, p. 28-31, 2011.

OLIVEIRA, J. S. et al. Diagnóstico da arborização nas praças centrais no município de Corrente – Piauí. In: XIV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Natal/RN. 2023. DOI: https://doi.org/10.55449/congea.14.23.VI-032

PEREIRA, C. S.; RODRIGUES, M. O. S.; BARROS, C. L. S.; ALMEIDA, B. L. N.; DIOGO, M. L. S. A. Identificação de impactos ambientais provocados pelo lançamento de resíduos sólidos e líquidos no Rio Itapecuru. Nature and Conservation, v.13, n.2, p.58-66, 2020. DOI: http://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.002.0006. DOI: https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.002.0006

POLASTRI, P. et al. Disposição inadequada de resíduos sólidos em fundo de vale: o caso do córrego Mandacaru. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, p. 49-58, 2015.

SANTOS, R. B. A integração dos alunos da escola técnica-CEEPTI no processo de limpeza e preservação do rio Corrente. Trabalho de Conclusão de Curso. (Licenciatura Plena em Ciências Biológicas) – Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 2012.

SANTOS; M. et al. Qualidade da água na bacia hidrográfica urbana Cancela Tamandaí, Santa Maria/RS. Sociedade e Natureza, v. 30, n. 2, p. 23–44, 2018. DOI: https://doi.org/10.14393/SN-v30n2-2018-2

SENAC- SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL. 6 informações chocantes sobre o plástico no meio ambiente. Disponivel em: https://www.sp.senac.br/blog/artigo/plastico-no-meio-ambiente#:~:text=O%20pl%C3%A1stico%20pode%20levar%20mais%20de%20400%20anos%20para%20se%20decompor&text=Com%20isso%2C%20proliferam%2Dse%20os,que%20compromete%20a%20nossa%20sa%C3%BAde. Acesso em: 27 de dede jan. de 2023.

SILVA, A. S. Resíduos sólidos drenados em sub-bacia hidrográfica urbana em Santa Maria - RS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. 2010.

SILVA, I. A. S. Paisagens vermelhas do Piauí: dinâmicas naturais, erosividade das chuvas e o mito da desertificação. (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2021.

Téléchargements

Publié-e

2025-05-02

Comment citer

PEREIRA, Sandreia Horácio; ROCHA, Israel Lobato; GOMES, Patrine Nunes; CARVALHO, Cecília de Souza. DESCARTES IRREGULAR DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO RIO CORRENTE: estudo de caso em trechos do perímetro urbano de Corrente, Piauí. Journal de géographie Tocantinense, [S. l.], v. 14, n. 32, p. 241–261, 2025. DOI: 10.70860/rtg.v14i32.16155. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/16155. Acesso em: 9 mai. 2025.

Articles les plus lus du,de la,des même-s auteur-e-s