MODELAGEM DA EXPANSÃO DA MANCHA URBANA DO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS/BA ATRAVÉS DAS IMAGENS DO SATÉLITE LANDSAT

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.20873/rtg.v13i30.18425

Mots-clés :

Crescimento urbano, Landsat 5 e 8, Crescimento populacional, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto

Résumé

No Brasil a expansão urbana estava associada ao crescimento dos grandes centros urbanos que por sua vez era o produto dos fenômenos do êxodo rural e industrialização. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi realizar a modelagem do crescimento da mancha urbana do município de Eunápolis através das imagens de satélite empregando as técnicas de sensoriamento remoto. Através da análise temporal (1990 – 2020) constatou-se que a área urbana de eunápolis expandiu 938,48 hectares, sendo o crescimento urbano do tipo radial, estando o crescimento populacional diretamente proporcional ao crescimento urbano. Visando confrontar a expansão urbana com a disponibilização dos serviços de saneamento básico, evidenciou-se que estes não estão em consonância com o crescimento urbano, estando algumas desprovidas de saneamento básico, principalmente no que concerne ao atendimento urbano de água e esgoto. Dessa forma, pode-se concluir através da análise urbana que as ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são eficazes na criação de modelos que subsidiam o planejamento e ordenamento urbano.

Biographie de l'auteur-e

João Gabriel de Moraes Pinheiro, Universidade Estadual de Santa Cruz

Bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Analista de Geoprocessamento. Autor e pesquisador do projeto “Boletins técnicos de qualidade da água do rio Cachoeira no trecho Itabuna-Ilhéus” da UESC, pesquisador e colaborador do Observatório Regional de Saúde do Adolescente do Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC.

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Publié-e

2024-07-15

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PINHEIRO, João Gabriel de Moraes. MODELAGEM DA EXPANSÃO DA MANCHA URBANA DO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS/BA ATRAVÉS DAS IMAGENS DO SATÉLITE LANDSAT. Journal de géographie Tocantinense, [S. l.], v. 13, n. 30, p. 201–216, 2024. DOI: 10.20873/rtg.v13i30.18425. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/18425. Acesso em: 29 sept. 2024.