MULHERES CAMPONESAS E PRODUTIVIDADE

estudo de caso do coletivo das mulheres camponesas do assentamento Eli Vive, Londrina - Paraná

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.70860/rtg.v14i32.19243

Schlagworte:

Campesinato, Produção Camponesa, Mulheres Camponesas, Territorialidade, Produtos Orgânicos

Abstract

O espaço agrário brasileiro sempre foi marcado por diversos conflitos. Isso deve-se, principalmente, a má distribuição de terras que está presente no território desde o período colonial. As políticas de reforma agrária são, muitas vezes, inviabilizadas pelo Estado e buscando lutar por alterações neste cenário, surgem os movimentos sociais do campo. O Assentamento Eli Vive é fruto de um destes movimentos: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e interno ao movimento, há grande articulação e participação das mulheres em todo o processo de luta e conquista destes territórios. O objetivo deste trabalho é auxiliar o Coletivo das Mulheres Camponesas, realizando um levantamento de preços que as ajude no momento de precificar os seus produtos e produzir materiais de divulgação para as redes sociais, possibilitando um aumento das vendas dos produtos menos consumidos. Para isso, foram realizados trabalhos de campo no Assentamento Eli Vive II e em feiras e quitandas do município de Londrina - PR. Conclui-se com este trabalho que o Coletivo das Camponesas se caracteriza como uma importante territorialidade e que, por meio deste grupo, as mulheres fortalecem suas comercializações, suas produções e se fortalecem enquanto mulheres e camponesas, lutando por seu espaço na sociedade.

Autor/innen-Biografien

Larissa Cristina Figueiredo Ramiro, Universidade Estadual de Londrina

Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Estadual de Londrina. Especialista em Ensino de Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (2023). Graduada em Geografia Licenciatura (2021) e Bacharelado (2022) pela Universidade Estadual de Londrina. Atualmente, pesquisa no campo da Geografia Física, análise ambiental e unidades de conservação urbanas.

Patrícia Fernandes Paula-Shinobu, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em licenciatura pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (2003), Especialização em Gestão Ambiental e desenvolvimento Sócio-Cultural pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (2003), graduação em bacharelado pela Universidade Estadual de Maringá (2004) e mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2008), Doutorado pela Universidade Estadual de Maringá (2010-2014). Atualmente é professora associada da Universidade Estadual de Londrina-UEL, e professora da Especialização em Ensino de Geografia/UEL. Atua nos cursos de formação do Programa de desenvolvimento Educacional/PDE/Paraná e na 2ª Licenciatura Parfor de Geografia. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Ensino de Geografia e Interdisciplinaridade, atuando principalmente nos seguintes temas: Unidade de Conservação, Biogeografia (interface entre biologia, ecologia e geografia), Relictualidade e Refúgios, Degradação Ambiental, Educação Ambiental e Temas transversais.

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Veröffentlicht

2025-04-12

Zitationsvorschlag

RAMIRO, Larissa Cristina Figueiredo; PAULA-SHINOBU, Patrícia Fernandes. MULHERES CAMPONESAS E PRODUTIVIDADE: estudo de caso do coletivo das mulheres camponesas do assentamento Eli Vive, Londrina - Paraná. Tocantinense Journal of Geography, [S. l.], v. 14, n. 32, p. 162–187, 2025. DOI: 10.70860/rtg.v14i32.19243. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/geografia/article/view/19243. Acesso em: 24 apr. 2025.

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