MULHERES CAMPONESAS E PRODUTIVIDADE
estudo de caso do coletivo das mulheres camponesas do assentamento Eli Vive, Londrina - Paraná
DOI :
https://doi.org/10.70860/rtg.v14i32.19243Mots-clés :
Campesinato, Produção Camponesa, Mulheres Camponesas, Territorialidade, Produtos OrgânicosRésumé
O espaço agrário brasileiro sempre foi marcado por diversos conflitos. Isso deve-se, principalmente, a má distribuição de terras que está presente no território desde o período colonial. As políticas de reforma agrária são, muitas vezes, inviabilizadas pelo Estado e buscando lutar por alterações neste cenário, surgem os movimentos sociais do campo. O Assentamento Eli Vive é fruto de um destes movimentos: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e interno ao movimento, há grande articulação e participação das mulheres em todo o processo de luta e conquista destes territórios. O objetivo deste trabalho é auxiliar o Coletivo das Mulheres Camponesas, realizando um levantamento de preços que as ajude no momento de precificar os seus produtos e produzir materiais de divulgação para as redes sociais, possibilitando um aumento das vendas dos produtos menos consumidos. Para isso, foram realizados trabalhos de campo no Assentamento Eli Vive II e em feiras e quitandas do município de Londrina - PR. Conclui-se com este trabalho que o Coletivo das Camponesas se caracteriza como uma importante territorialidade e que, por meio deste grupo, as mulheres fortalecem suas comercializações, suas produções e se fortalecem enquanto mulheres e camponesas, lutando por seu espaço na sociedade.
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