DIAGNOSTICO AMBIENTAL NA SERRA DOIS IRMÃOS
Um instrumento para a criação de uma unidade de conservação no municipio de Corrente – PI
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v12i27.15480Palavras-chave:
Áreas protegidas, Sustentabilidade, Bioma CerradoResumo
O Cerrado é um dos biomas mais afetados, por ser a fronteira agrícola e ser um Hotspost com variedade de espécies endêmicas, e ter passado por intensas interferências antrópicas. O objetivo foi realizar um diagnóstico ambiental para proposta de criação de uma unidade de conservação em um ambiente natural, denominado Serra dos dois irmãos no município de Corrente – PI. Foram feitas pesquisas e visita in loco, para coleta de dados e realizar o levantamento de fauna e flora local. Foi possível identificar alguns aspectos que denotam as interferências antrópicas como, pequenas plantações e vestígios de desmatamento dentro da área delimitada para a criação da UC. Contudo, é de suma importância a implantação de práticas de busquem envolver a comunidade para conservar da área, afim de sensibilizar as pessoas quanto a tal problemática.
Referências
AGUIAR, R. B. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea, estado do Piauí: diagnóstico do município de Corrente / Organização do texto [por] Robério Bôto de Aguiar [e] José Roberto de Carvalho Gomes. Fortaleza: CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 2004.
AMBIENTE BRASIL. Em 30 anos, cerrado brasileiro pode ter maior extinção de plantas da história, diz estudo. 2020. Disponível em: <https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2020/09/30/163833-em-30-anos-cerrado-brasileiro-pode-ter-maior-extincao-de-plantas-da-historia-diz-estudo-2.html>. Acesso em: 08 de. 2022.
BENATTI, J. H. Unidades de Conservação e as populações tradicionais-uma análise jurídica da realidade brasileira. Novos Cadernos NAEA, v. 2, n. 2, 2009.
BEUCHLE, R. et al. Land cover changes in the Brazilian Cerrado and Caatinga biomes from 1990 to 2010. Applied Geography, v. 58, pp.116-127, 2015.
BRASIL. Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília, DF, 18 de julho, 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9985.htm. Acesso em: 31 de jan. 2018.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Caderno da Região Hidrográfica do Parnaíba. Brasília: MMA, 2006.
BRASÍLIA AMBIENTAL. O que é um Monumento Natural? 2022. Disponível em: <https://www.ibram.df.gov.br/o-que-e-um-monumento-natural/#:~:text=Monumento%20Natural%20%C3%A9%20a%20categoria,%2C%20cachoeira%2C%20rochas%20e%20c%C3%A2nion>. Acesso em: 09 de nov. 2022.
BRITO, R. et al. Educação ambiental formal e o cerrado de Corrente-PI: abordagens possíveis na geografia do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Conservação de Recursos Naturais do Cerrado. Instituto Federal Goiano. 2022.
BRITTO, S. L. As unidades de conservação ambiental do norte do estado do Tocantins e sua importância para a biodiversidade da região. UÁQUIRI-Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acre, v. 3, n. 1, p. 19-19, 2021.
COSTA, M. O. Impactos ambientais a partir das atividades agrícolas em áreas instáveis da Serra da Jurema/PB. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Geografia e Território: Planejamento Rural, Urbano e Ambiental) Universidade Estadual da Paraíba. 2013.
CUNHA, C. R. Restauração: diálogos entre teoria e prática no Brasil nas experiências do IPHAN. Tese (Doutorado - Área de Concentração: História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo) – FAUUSP. 2010.
FARIAS, R. R. S.; CASTRO, A. A. J. F. Fitossociologia de trechos da vegetação do complexo de Campo Maior, Campo Maior, PI, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Brasília, v. 18, n. 4, p. 949-963, 2004.
FERREIRA, M. S. J. Análise multitemporal da fragmentação florestal no alto da bacia do Rio Perdizes – MG. 2022. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, 2022.
FERREIRA, R. V.; DANTAS, M. E. Relevo. In: PFALTZGRAFF, P.A.S.; TORRES, F.S.M.; BRANDÃO, R.L. Geodiversidade do estado do Piauí. Recife: CPRM, 2010. p.45- 64.
FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS DO PIAUÍ - CEPRO. Diagnóstico socioeconômico do Município de Corrente. Disponível em: http://www.cepro.pi.gov.br/download/201102/CEPRO25_291479f320.pdf Acesso em: 01 de fev. 2018.
GOOGLE. Google Earth website. Disponível em: http://earth.google.com/, 2018. Acesso em: 31 de jan. 2018.
GOMES, R. R. F. Clima do Piauí. Info Escola. 2017. Disponível em: <https://www.infoescola.com/geografia/clima-do-piaui/>. Acesso em: 31 de out. 2022.
GONSALES, P. L. B. A implementação jurídica das unidades de conservação por meio da desapropriação. International Journal of Environmental Resilience Research and Science-IJERRS, v. 4, n. 3, p. 1-19. 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE). Resolução. Nº 05, de 10 de outubro de 2002. Aprova os valores para as áreas territoriais dos estados e dos municípios brasileiros. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 198, 11 out. 2002. Seção 1, p. 48-65. Disponível em: http://www.cepro.pi.gov.br/download/201102/CEPRO25_291479f320.pdf. Acesso em: 28 de out. 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE). Cidades 2015. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico. Php?>. Acesso em: 31 de jan. 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE). Base cartográfica contínua do Brasil, escala 1:250.000 bc250. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#geociencias.
Acesso em: 02 de out. 2018.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA). Pauta de Valores de Terra Nua para Titulação, 2017. Disponível em: http://www.incra.gov.br/planilha-preco-referencial-titulacao. Acesso em: 31 de jan. 2018.
INSTITUTO ÁGUA E SANEAMENTO. Corrente-PI. 2020. Disponível em: https://www.aguaesaneamento.org.br/municipios-e-saneamento/pi/corrente#:~:text=O%20QUE%20VOC%C3%8A%20PRECISA%20SABER%20SOBRE%20CORRENTE%20(PI)%3A&text=N%C3%A3o%20possui%20fundo%20municipal%20de,n%C3%A3o%20tem%20acesso%20%C3%A0%20%C3%A1gua. Acesso em: 08 de nov. 2022
MACHADO, C.; SILVA, M. C.; PEREIRA, A. J. A ausência de arborização urbana no bairro São João em Araguaína–TO. Revista Tocantinense de Geografia, v. 5, n. 8, 2016.
MARQUES, F.; ROCHA, M. B. Impactos do uso público em unidades de conservação: produção científica no Rio de Janeiro. Research, Society and Development, v. 8, n. 3, p. 18, 2019.
MONTEIRO, V. F. C.; MOURA, P. H. A. (Org.). Ciências botânicas: evolução e diversidade de plantas. Ponta Grossa, PR: Atena, 2021. Cap. 6. p. 12-27.
MOREIRA, Aline T. R. et al. O impacto da ação antrópica no meio ambiente: aquecimento global. Revista Educação em Foco – Edição nº 14 – Ano: 2022.
MOURA, C. C. L. et al. Conservação da biodiversidade: levantamento da fauna em uma área de cerrado no município de João Pinheiro-MG, como ferramenta de ensino para Educação Ambiental. RECIMA21-Revista Científica Multidisciplinar-ISSN 2675-6218, v. 2, n. 4, pág. e24275-e24275, 2021.
MUTZENBERG, D. M. S. Efeito da remoção de uma floresta de transição Amazônia-Cerrado no microclima. Dissertação (Mestrado em Física Ambiental) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Física, Cuiabá, 2016.
OLIVEIRA, J. C. C; BARBOSA, J. H. C. Roteiro para criação de unidades de conservação municipais. Brasília, DF: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2010. 68p
OLIVEIRA, S. F.; SANTOS, G. C. UC-Unidade de Conservação no município de Gouvelândia–GOIÁS UC-Conservation Unit in the municipality of Gouvelândia-Goiás. Revista Territorial. 2021.
RIBEIRO, J. S. Semeadura direta para a restauração de área de cultivo abandonado no cerrado: efeito da profundidade do sulco e adubação. 2017. 32 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais) — Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2017.
SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS (SEMAR). R i m a Relatório De Impacto Ambiental, 2022. Disponível em: <https://siga.semar.pi.gov.br/media/uploads/2022/05/13/1d5978df-3204-4025-87a0-fc1e5f52d973.pdf> Acesso em: 04 de nov. 2022.
SILVA, F. P. et al. As unidades de conservação e as políticas públicas frente às altas taxas de desmatamento no cerrado: elaboração de material educativo-orientativo. Dissertação de Mestrado. Campus Urutaí, Instituto Federal Goiano. 2021.
SILVA, L. F. N. Floresta urbana: microclimas e conforto térmico em fragmentos do cerrado e da floresta estacional semidecidual. Dissertação de Mestrado. Arquitetura e Urbanismo - FAAC, 2022.
SILVEIRA, D. I.; JUNIOR, A. L. Análise da Percepção Ambiental de Estudantes no Percurso de uma Trilha Ecológica em uma Unidade de Conservação. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 22, n. 3, p. 369-377, 2021.
TORRES, D. F; OLIVEIRA, E. S. Percepção ambiental: instrumento para educação ambiental em unidades de conservação. REMEA-Revista eletrônica do mestrado em educação ambiental, v. 21, 2012.
VERONESE J. N. Análise de fragmentos florestais e proposição de corredores ecológicos com base no código florestal – lei 4.771/65: aplicação na serra do brigadeiro – MG, Monograph, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 56 pp. 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Tocantinense de Geografia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A Revista Tocantinense de Geografia não remunera nenhum autor pela publicação de seus textos. Os conteúdos dos textos publicados neste periódico são de responsabilidade de seus autores.