AUTOFAGIA, ENREDO E DESENREDO EM A RAINHA DOS CÁRCERES DA GRÉCIA, DE OSMAN LINS

Autores

  • Leonardo Brandão de oliveira Amaral Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Ibilce)

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p396-409

Palavras-chave:

Arquitetônica, Teoria literária, Mikhail Bakhtin, Osman Lins

Resumo

Este trabalho, fundamentado nos conceitos propostos por Mikhail Bakhtin, empreende uma leitura de A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman Lins, com o objetivo de demonstrar sua construção arquitetônica. Para tal, analisam-se as construções composicionais que realizam a forma arquitetônica, elencando como fundamentais à sua leitura crítica: a teorização estética realizada pela própria narrativa; a configuração do enredo em uma forma dissimuladora de sua literariedade e o processo de desenredo, operado e conceituado pelo próprio narrador. Nota-se que a obra se realiza arquitetonicamente como uma autofagia crítica, um romance que tenta explicar-se, completar-se em todos seus momentos.

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Publicado

2022-01-11

Como Citar

Brandão de oliveira Amaral, L. (2022). AUTOFAGIA, ENREDO E DESENREDO EM A RAINHA DOS CÁRCERES DA GRÉCIA, DE OSMAN LINS. EntreLetras, 12(3), 396–409. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p396-409