A LEITURA LITERÁRIA NA ESCOLA
RESSIGNIFICAÇÕES DO PASSADO PELA LITERATURA HÍBRIDA INFANTIL DE HISTÓRIA E FICÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p132-152Palavras-chave:
literatura infantil; ressignificação do passado; gêneros híbridos de história e ficção.Resumo
Neste artigo analisamos a narrativa Barriga e Minhoca, Marinheiros de Cabral (2002) de Atílio Bari em comparação à Carta de Pero Vaz de Caminha (1500), comentários de Leandro Garcia Rodrigues (2019). Discutimos as possíveis relações entre história e literatura, convergências e divergências entre os discursos sobre o passado presentes na literatura híbrida de história e ficção infantil, embasados nos estudos de Cadermatori (1987), Coutinho (2003), Carvalhal (2006), Nitrini (2010), Candido (2011), Colomer (2017), Fleck (2017), Coelho (2020) sobre literatura comparada. Buscamos desconstruir, a partir da ficção, as “verdades” impostas pelo discurso oficial e alcançar o processo de descolonização necessário.
Downloads
Referências
ARENA, Dagoberto Buim. A literatura infantil como produção cultural e como instrumento de iniciação da criança no mundo da cultura escrita. In: SOUZA, Renata de. (Org.). Ler e compreender: estratégias de leitura. Campinas.Mercado de Letras, 2010.
BARI, Atilio. Barriga e Minhoca, marinheiros de Cabral. São Paulo: Scipione, 2002.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 1994.
CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. São Paulo: Ciência e Cultura, 1972.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. Vários Escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; 2011
CARVALHAL, Tania Franco. Literatura comparada. 4.ed. rev. e ampliada. São Paulo: Ática, 2006
DEL PRIORE, Mary. Esquecidos por Deus: monstros no mundo europeu e iberoamericano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
FLECK, Gilmei Francisco. O romance contemporâneo de mediação: entre a tradição e o desconstrucionismo – releituras críticas da história pela ficção. Curitiba: CRV, 2017.
FLECK, Gilmei Francisco. América: uma construção discursiva – dos primeiros estereótipos aos caminhos da descolonização pelas resistências. In: FLECK, Gilmei Francisco.; OLIVEIRA, Marcio; CERDEIRA, Phelipe. de Lima. (Orgs.) Imagens da América: representações – expressões – resistências. Curitiba: CRV, 2020.
FRANTZ, Maria Helena Zancan. A literatura nas séries iniciais. Petrópolis: Vozes, 2011.
GOULART, Cecília. Alfabetização e letramento: os processos e o lugar da literatura. In; PAIVA, Aparecida et all. (Orgs). LITERATURA: saberes em movimento. Belo Horizonte: Ceale Autêntica, 2007.
KOTHE, Flávio Rene. O cânone colonial: ensaio. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997
LAJOLO, Marisa. Meus alunos não gostam de ler: o que faço? Brasília: Campinas/Cefiel/IEL/Unicamp, 2005.
NEVES, Iara (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1999.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Literatura comparada, intertexto e antropofagia. In: Flores da escrivaninha. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e literatura: uma velha-nova história, Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Debates 2006. Disponível em: http://nuevomundo.revues.org/document1560.html. Acesso em 26 de junho de 2021.
REMAK, Henry Heymann Herman. Literatura comparada: definição e função. In: COUTINHO, Eduardo, CARVALHAL, Tania Franco (Orgs.). Literatura Comparada. Textos fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
RODRIGUES. Leandro Garcia. A Carta de Pero Vaz de Caminha. Petrópolis. Vozes, 2019.
SANT’ANA, Michelle. Passos Iniciais à formação do leitor literário: “Oficinas literárias temáticas” para o 3º ano do Ensino Fundamental. 2019. (161 f.) Dissertação (Mestrado Profissional em Letras - Profletras) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2019. Disponível em: <http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/4784/5/Michele%20de%20F%c3%a1tima%20Sant%27Ana.pdf>. Acesso em: 08 mar. 2021.
SOARES, Magda. Leitura e democracia cultural. In: PAIVA, Aparecida; MARTINS, Aracy; PAULINO, Graça; VERSIANI, Zélia (Orgs.). Democratizando a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte: Ceale, Autentica, 2008.
SOUZA, Wanessa de. O imaginário europeu, as visões sobre o “Novo Mundo” e suas gentes. Disponível em http://www.fafich.ufmg.br/pae/apoio/oimaginarioeuropeuasvisoessobreonovomundoesuasgentes.pdf. Acesso em 10 de out.2021.
ZINANI, Cecil Jeanine Albert; SANTOS, Salete Rosa Pezzi dos. Parâmetros Curriculares Nacionais e ensino de literatura. In: PAULINO, Graça; COSSON, Rildo (Orgs.). Leitura literária: a mediação escolar. Belo horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2004.
VIGOTSKI, Lev. Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico. Apresentação e comentários de Ana Luiza Smolka. Tradução de Zoia Prestes. São P
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.