SENTIDOS DE LÍNGUA NACIONAL PRODUZIDOS NOS DOMÍNIOS DA IMPRENSA: UM OLHAR VOLTADO PARA A REVISTA VEJA

Nilsa Brito Ribeiro; Thaiany Tolentino Diniz Santos; João de Deus Leite

doi:10.70860/ufnt.entreletras.e18113

Autores

Nilsa Brito Ribeiro Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Thaiany Tolentino Diniz Santos Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
João de Deus Leite Universidade Federal do Norte do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.entreletras.e18113

Palavras-chave:

Discurso, Língua Nacional, Relações de poder-saber

Resumo

Neste artigo, analisamos o funcionamento discursivo de enunciados produzidos sobre a variante padrão da língua e sobre os seus (não) falantes, em reportagens da revista Veja, com o intuito de apreender, na rede de sentidos, efeitos de memória de língua nacional produzidos desde a colonização brasileira. As análises, fundamentadas teórica e metodologicamente nos estudos foucaultianos, sugerem que a língua é recortada pela mídia como um saber catalizador do sucesso profissional do trabalhador/a brasileiro/a, imputando a este/a a responsabilidade individual pelos insucessos em relação ao acesso ao mercado de trabalho, justamente por não dominar “bem” a variante padrão.

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Biografia do Autor

Nilsa Brito Ribeiro, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Professora Titular, pela Unifesspa. Doutorado (2005) em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutoramento em Linguística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no âmbito do Programa Nacional de CooperaçãoAcadêmica na Amazônia (PROCAD-AM). Docente colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Letras(Unifesspa) e do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia(Unifesspa). Exerceu a função de Coordenadora do Curso de Letras da Unifesspa no período de 2006-2007.Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia, no biênio 2013-2015. Coordenou, no período de 2021-2022 , o Projeto "Estudos Amazônicos, Diversidades Socioculturais ePráticas Sustentáveis" , aprovado no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação - PDPGAmazônia Legal/ CAPES. Coorientadora de doutorado, orientadora de Mestrado e supervisorade pós-doutorado. Coordena o grupo de pesquisa "Práticas discursivas: saber, poder e resistência cultural (CNPq). Atua nas seguintes linhas de pesquisa: produção discursiva e dinâmicas sociais na Amazônia; linguagem,discurso e sociedade, com foco nos seguintes temas: relações de poder-saber; governamento das condutas emicrolutas.

Thaiany Tolentino Diniz Santos, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PosLet) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e professora de Língua Portuguesa no município de Goianésia do Pará, Pa.

João de Deus Leite, Universidade Federal do Norte do Tocantins

É graduado no Curso de Letras/Português, pela Universidade Estadual de Montes Claros (2007); é mestre (2010) e doutor (2015), pela Universidade Federal de Uberlândia. É Professor Adjunto na Universidade Federal do Tocantins. Foi membro do Conselho Municipal de Educação de Araguaína/Tocantins (2018-
2019). Tem trabalhado com as seguintes temáticas: discursividades pedagógicas sobre o ensino e a aprendizagem de língua portuguesa em diferentes situações discursivas, identidade/identificação de diferentes grupos vulneráveis. É membro do Grupo de Pesquisa e Estudos em Linguagem e Subjetividade (GELS). Realizou, como atividade integrante de seu doutoramento, Estágio Sanduíche no Exterior, no
Instituto Politécnico de Leiria (IPL) sob a orientação da Profa. Dra. Susana Nunes e do Prof. Luís Felipe Tomás Barbeiro. É coordenador do Programa de Pós-graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire).

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