AS LÍNGUAS QUE VIVEM NA PÉROLA DO TAPAJÓS

MAPEANDO A REALIDADE SOCIOLINGUÍSTICA DAS ESCOLAS DE SANTARÉM – PA

Autores

Palavras-chave:

Diagnóstico Sociolinguístico; Plurilinguismo; Escolas estaduais e municipais; Santarém.

Resumo

Este artigo objetiva descrever o diagnóstico sociolinguístico realizado nas escolas estaduais e municipais da área urbana de Santarém no período de 2019-2022. A metodologia consistiu em pesquisas bibliográficas sobre pluri e multilinguismo e na aplicação de questionários. A pesquisa sociolinguística baseia-se nos dados recolhidos por integrantes do Grupo de Estudos Linguísticos Oeste do Pará (Gelopa). Os resultados evidenciaram a presença de alunos indígenas e imigrantes e suas línguas maternas: Wai Wai, Warao, Munduruku, Espanhol e Castelhano, assim como a falta de capacitação - aos professores - e metodologias pedagógicas adequadas para atuar com alunos não maternos do Português.

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Publicado

2024-06-27

Como Citar

Xavier de Aguiar, C. H., Araújo Almeida, N. R., & Pena Ferreira, E. (2024). AS LÍNGUAS QUE VIVEM NA PÉROLA DO TAPAJÓS: MAPEANDO A REALIDADE SOCIOLINGUÍSTICA DAS ESCOLAS DE SANTARÉM – PA. EntreLetras, 15(1), 30–52. Recuperado de https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/18130

Edição

Seção

DOSSIÊ: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA AMAZÔNIA: DESAFIOS E CONEXÕES, LINGUAGEM, DISCURSO E ENSINO/FORMAÇÃO DE PROFESSORES NAS AMAZÔNIAS - v. 15, n. 1, 2024