PRECONCEITO NOS CONTOS DE FADAS: DA TEORIA À TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA

Autores

  • Clarice Borges da Silva Oliveira UFT - Universidade Federal do Tocantins
  • Eliziane de Paula Silveira Barbosa Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • Clarice Borges da Silva Oliveira SEDUC-TO - Centro de Ensino Médio Presidente Castelo Branco
  • Eliziane de Paula Silveira Barbosa SEDUC-TO - DRE/Colinas

Palavras-chave:

preconceito, contos de fadas, imaginário

Resumo

A Secretaria Municipal de Educação de Bernardo Sayão – TO promoveu formação continuada objetivando refletir sobre Clássicos da Literatura utilizados na Educação Infantil. O trabalho teve caráter de pesquisa bibliográfica com busca de subsídios teóricos e de campo através de palestra para sensibilização dos educadores quanto ao preconceito existente nos contos de fadas e de oficinas didáticas para transposição teoria-prática. Conforme Campos e Couto (2009), as quais fundamentam que nos contos de fadas há uma intenção de transmitir determinados padrões sociais, entre eles: noção de pertencimento social, sentimento de adesão a princípios e visões de mundo comuns, que faz com que as pessoas sintam-se participantes de um espaço/tempo, ocupando o seu lugar de destaque na sociedade. Diante dos trabalhos realizados foi possível refletir a complexidade dos contos e sua ação no imaginário infantil desmistificando questões sobre o preconceito.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Clarice Borges da Silva Oliveira, UFT - Universidade Federal do Tocantins

Graduada em Pedagogia – UEPA, Pós-graduada em Psicopedagogia – IBPEX, Coordenadora Pedagógica no Centro de Ensino Médio Presidente Castelo Branco em Colinas do Tocantins - TO

Eliziane de Paula Silveira Barbosa, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Graduada em Letras – FIESC/UNIESP, Pós-graduada em Leitura e Produção Escrita – UFT, Técnica de Currículo de Língua Portuguesa na Diretoria Regional de Ensino em Colinas do Tocantins- TO

Referências

ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Tradução Wolgang Leo Maar. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil, gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1994.

BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998.

BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário escolar da língua portuguesa. Rio de Janeiro: FAE, 1986.

CAMPOS, Gleisy Vieira. COUTO, Maria Elizabete Sousa. Os contos de fadas: a leitura ea construção do imaginário infantil. UESC. 2009.

GIROUX, Henry A. Os filmes da Disney são bons para os seus filhos? In: STEINBERG, Shiley R.; KINCHELOE, Joe L. (org). Cultura infantil, a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia: guia prático de linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1997.

RESENDE, Vânia Maria. Literatura infantil e juvenil. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.

SILVA, Andreia. (Org). Racismo como forma de etnocentrismo. 2007. Disponível em <https://pt.scribd.com/doc/19195212/Racismo-Como-Forma-de-Etnocentrismo>. Acesso em: 16 de maio 2016.

SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, S &WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

Downloads

Publicado

2016-10-04

Como Citar

Oliveira, C. B. da S., Barbosa, E. de P. S., Oliveira, C. B. da S., & Barbosa, E. de P. S. (2016). PRECONCEITO NOS CONTOS DE FADAS: DA TEORIA À TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA. EntreLetras, 6(2), 49–58. Recuperado de https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/2729