LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: COMO A PSICANÁLISE PODE AJUDAR?

Francisco Neto Pereira Pinto; Solene Borges Gonçalves; Maria do Espirito Santo L. S. Oliveira

doi:10.20873/uft.2179-3948.2019v10n2p417

Autores

Francisco Neto Pereira Pinto Universidade Federal do Tocantins - UFT
Solene Borges Gonçalves
Maria do Espirito Santo L. S. Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2019v10n2p417

Palavras-chave:

letramento, psicanálise, educação infantil

Resumo

O presente artigo propõe uma reflexão sobre o processo de letramento na educação infantil, indagando sobre como a Psicanálise pode contribuir para que o aluno, na leitura e na escrita, possa realmente aprender fazer. Para tanto, são mobilizadas as teorias do campo do letramento e da psicanálise freudolacaniana. Algumas conclusões a que chegamos foi que o educador precisa implicar o aluno em seu aprendizado, ou seja, leva-lo a ler e a escrever, efetivamente, fazendo frente a um comportamento pautado pela lei do menor esforço. Por outro lado, a aluno precisa aceitar o convite e colocar de si em seu aprendizado, sem a esperança de que poderá aprender a ler e a escrever apenas a partir das explicações do professor. Deverá entender que aprenderá fazer, fazendo e, a partir daí, se lançar na aventura do letramento.

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Biografia do Autor

Francisco Neto Pereira Pinto, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor e Mestre em Ensino de Língua e Literatura pela Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína. É professor no UNITPAC, câmpus de Araguaína, e faz formação em Psicanálise pelo Instituto da Psicanálise Lacaniana. Ensino de literatura, formação do leitor de literatura, leitura subjetiva de literatura, questões ambientais e temporalidades são recorrentes e analisadas sob os vieses da Semiótica Francesa, Análise de Discurso francesa, Teoria Crítica Pós-Colonial, Ecocrítica e Teorias da Transdisciplinaridade e Complexidade em seus trabalhos. É coordenador da Liga Araguainense de Psicanálise e Educação, que é vinculada ao UNITPAC/Araguaína. Integra o grupo de pesquisa SEDI (Semiótica e Discurso), da UFF, e o GESTO (Grupo de Estudos do Sentido ? Tocantins), na UFT. Em 2018 publicou seu primeiro livro de contos, com o título Sobre a vida e outras coisas.

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