O PROCESSO DE MONSTRIFICAÇÃO COMO METÁFORA DO MAL NOS MITOS DE METAMORFOSE
Resumo
As mitologias registram narrativas regidas pelo tema da metamorfose. Entretanto, as metamorfoses analisadas dentre narrativas do imaginário grego clássico e narrativas do imaginário amazônico paraense expõem punições, restrições, bem como questões morais, geralmente resultantes de malefícios e transtornos sofridos pelos sujeitos que passam pelo processo físico da metamorfose. Por isso, o presente trabalho tem por objetivo estabelecer, numa abordagem comparativa, as relações entre a metamorfose do episódio da Antiguidade Clássica registrado no canto X, da “Odisseia”, e a narrativa de metamorfose relatada no bairro do Jurunas (1994) que constitui o imaginário da Amazônia paraense, a partir da figura do monstro, enquanto agente causador/sofredor do mal. Como o mal é representado na figura do monstro? Como os casos de metamorfoses apontam para questões de cunho sócio-moralizante? Que motivações gerem cada um dos processos metamórficos? Os metamorfoseados ou monstros representam que tipo de homem? É o que pretende verificar este artigo.Downloads
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