O PROCESSO DE MONSTRIFICAÇÃO COMO METÁFORA DO MAL NOS MITOS DE METAMORFOSE

Autores

  • Natasha de Queiroz Almeida

Resumo

As mitologias registram narrativas regidas pelo tema da metamorfose. Entretanto, as metamorfoses analisadas dentre narrativas do imaginário grego clássico e narrativas do imaginário amazônico paraense expõem punições, restrições, bem como questões morais, geralmente resultantes de malefícios e transtornos sofridos pelos sujeitos que passam pelo processo físico da metamorfose. Por isso, o presente trabalho tem por objetivo estabelecer, numa abordagem comparativa, as relações entre a metamorfose do episódio da Antiguidade Clássica registrado no canto X, da “Odisseia”, e a narrativa de metamorfose relatada no bairro do Jurunas (1994) que constitui o imaginário da Amazônia paraense, a partir da figura do monstro, enquanto agente causador/sofredor do mal. Como o mal é representado na figura do monstro? Como os casos de metamorfoses apontam para questões de cunho sócio-moralizante? Que motivações gerem cada um dos processos metamórficos? Os metamorfoseados ou monstros representam que tipo de homem? É o que pretende verificar este artigo.

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Biografia do Autor

Natasha de Queiroz Almeida

Possui graduação em Letras/ Habilitação em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (2010). Atualmente é mestranda do curso de Letras, com ênfase nos Estudos Literários, pela Universidade Federal do Pará e bolsista CAPES. E-mail: nasha.almeida@gmail.com

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Como Citar

de Queiroz Almeida, N. (2014). O PROCESSO DE MONSTRIFICAÇÃO COMO METÁFORA DO MAL NOS MITOS DE METAMORFOSE. EntreLetras, 4(1). Recuperado de https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/entreletras/article/view/983