DICTATORSHIP, TORTURE AND GENDER VIOLENCE: SOME NOTES ABOUT THE NOVEL A IMPORTÂNCIA DOS TELHADOS, BY VANESSA MOLNAR
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n2p49-66Keywords:
Contemporary Brazilian Literature; female authorship; dictatorship; memory; gender violence.Abstract
Based on the novel A importância dos telhados (2020), by Vanessa Molnar, the article seeks to reflect how the protagonist's memories reveal episodes from personal and, also, collective history. It is noticed that in the dictatorship, although men and women were imprisoned and tortured, in women’s case, the consequences were aggravated by their gender condition. Although fictional, the character's story helps to shed light on national history and its wounds. To support the analysis, the contributions of Eurídice Figueiredo (2017), Maria Rita Kehl (2010), Jeanne Marie Gagnebin (2006), Maurice Halbwachs (1990) and Márcio Seligmann-Silva (2000), among others are used.
Downloads
References
ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO. Brasil: nunca mais. Prefácio de Dom Paulo Evaristo Arns. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: a experiência vivida, vol. 2. Trad. Sérgio Milliet. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
BRACHER, Beatriz. Não falei. São Paulo: Editora 34, 2004.
BRASIL. Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6683.htm. Acesso em: 09 jun. 2021.
COLLING, A. M. 50 anos da ditadura no Brasil: questões feministas e de gênero. OPSIS, v. 15, n. 2, p. 370-383, 19 dez. 2015. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/Opsis/article/view/33836/20058. Acesso em 15 fev. 2021.
FIGUEIREDO, Eurídice. A literatura como arquivo da ditadura brasileira. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2017.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006.
GINZBURG, Jaime. Escritas da tortura. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (org.). O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010, p.133-149.
GOLDENBERG, Mirian. Mulheres e Militantes. Revista Estudos Feministas. Instituto de Estudos de Gênero da UFSC: Florianópolis, v.5 n°2, 1997, p. 349-364. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/43904552. Acesso em: 1 jul. 2021.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais LTDA, 1990.
KEHL, Maria Rita. Tortura e sintoma social. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (org.). O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010, p.123-132.
KUCINSKI, Bernardo. K. Relato de uma busca. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
MOLNAR, Vanessa. A importância dos telhados. Recife: Cepe, 2020.
PEDRO, Joana Maria. A experiência com contraceptivos no Brasil: uma questão de geração. Revista Brasileira de História [online]. v. 23, n. 45, 2003, p. 239-260. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-01882003000100010. Acesso em 13 jul. 2021.
RIDENTI, Marcelo Siqueira. As mulheres na política brasileira: os anos de chumbo. Tempo Social, [S. l.], v. 2, n. 2, 1990, p. 113-128. DOI: 10.1590/ts.v2i2.84806. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/84806. Acesso em: 1 jul. 2021.
RICŒUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. A história como trauma. In: NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio (orgs.). Catástrofe e representação: ensaios. São Paulo: Escuta, 2000, p. 73-98.
TELES, Janaina de Almeida. Apresentação: Ditadura e repressão no Brasil e na Argentina: paralelos e distinções. In: CALVEIRO, Pilar. Poder e Desaparecimento. Boitempo: São Paulo, 2013, p. 7-18.
TELES, Maria Amélia de Almeida. A construção da memória e da verdade numa perspectiva de gênero. Revista Direito GV [online]. v. 11, n. 2, 2015, p. 505-522. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1808-2432201522. Acesso em: 13 jul. 2021.
TELLES, Lygia Fagundes. As meninas. São Paulo: Círculo do livro, [1985?].
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.