A (DES)CONSTRUÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA E SUA RESSIGNIFICAÇÃO NA TRADUÇÃO DE CASA GRANDE E SENZALA (1933) E MACUNAÍMA (1978)

VIAS PARA A DECOLONIALIDADE NA AMÉRICA LATINA

Authors

  • Aline de Freitas Santos Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • Elaine Cristina dos Santos Costa Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Patrício Nunes Barreiros Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p25-45

Keywords:

Marcadores Culturais; Tradução; Casa Grande & Senzala; Macunaíma

Abstract

Gilberto Freyre e Mário de Andrade foram dois intelectuais do Modernismo brasileiro que, movidos pelo mesmo propósito, contribuíram significativamente para a (re)construção da identidade nacional. Em suas obras, Casa Grande & Senzala ([1933] 2006) e Macunaíma ([1928] 1978), respectivamente, eles problematizam questões até hoje ainda não superadas pela sociedade brasileira. Apresentamos, neste artigo, as estratégias de (des)construção e valorização da cultura brasileira a partir de alguns MC’s. Além disso, esboçamos como algumas lexias foram ressignificadas na tradução interlinguística de CG&S por Barandiarán, e de Macunaíma por Héctor Olea.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Elaine Cristina dos Santos Costa, Universidade Estadual de Feira de Santana

Mestra e atualmente doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia. 

Patrício Nunes Barreiros, Universidade Estadual de Feira de Santana

Doutor em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor titular do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com atuação nos cursos de Licenciatura em Letras e nos Programas de Pós-Graduação do Departamento de Letras e Artes. Bolsista Produtividade do CNPq PQ2. 

References

ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Tradução de Héctor Olea. Barcelona: Ediciones Octaedro, 2004.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: um hero sin ningún caráter. Tradução de Héctor Olea. In: SOUZA, Gilda de Melo. Mario de Andrade- Obra escogida: novela, cuento, ensayo, epistolario. Venezuela: Biblioteca Ayacucho, 1979.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: um herói sem nenhum caráter. São Paulo: Editora Martins, 1978.

AUBERT, Francis Henrik. Indagações acerca dos Marcadores Culturais na Tradução. São Paulo: Estudos orientais, 2006, p. 23-36.

AUBERT, Francis Henrik. Indagações acerca dos Marcadores Culturais na Tradução. São Paulo: Estudos orientais, 2006, p. 23-36.

BARREIROS, P. N. Novas práticas culturais da escrita, novas perspectivas da crítica textual: rumo às hiperedições. Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 31-62, jan./jun. 2014.

BURKE, Peter; HSIA, R. Po-chia. Tradução Cultural: nos primórdios da Europa Moderna. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

CABRERA, Lydia. Cuentos negros de Cuba. La Habana: Editorial Letras de Cuba, 2009, p. 79-88.

CASCUDO, Luís da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Revisto, atualizado e ilustrado. 9 ed. São Paulo: Global, 2000.

COSTA, Elaine Cristina dos Santos. Marcadores Culturais na tradução para o espanhol em Casa Grande & Senzala: A fronteira linguístico-sociocultural do domínio ideológico. 2020. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) - Programa de Pós-graduação em Estudos Linguístico, UEFS, 2020.

COSTA, W. C. O texto traduzido como re-textualização. Cadernos de Tradução, v. 2, n. 16, p. 25-54, jan. 2005.

ENTREVISTA com Walter Carlos Costa. Entrevistadores: Andréia Guerini e Robert de Brose. Entrevistado: Walter Carlos Costa. Revista da Anpoll, v. 1, n. 44, p. 436-447, jan./abr. 2018.

ESPARZA, Carlos Villar. Mitologia popular (campo de montiel). España: Biblioteca Cervantes, 2020.

FRANCESCHI, A. C. P.; PLASIDO, J. O.; RODRIGUES, S. S. P. Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. FEMPAR, Notícias, 25 jul. 2019.

FREYRE, G. Herrenhaus und sklavenhütte: ein bild der brasiliannischen esellschaft. Prefácio: Hermann Mathias Gôrgen. Tradução: Ludwig Graf von Schônfeldt. Berlin: Kiepenheur & Witsch, 1965.

FREYRE, G. Casa grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51. ed. São Paulo: Global, 2006.

FREYRE, G. Casa Grande y Senzala. 1. ed. Tradução: Antonio Maura Barandiarán. Madrid: Marcial Pons, 2010.

GONZALÉZ, Pedro Fonte. Cuentos de Balbina dedos de palo. Cuba: Editorial Cauce, 2008, p. 46-50.

NASCIMENTO, Geovanio Silva do. O Sertão traduzido: Estudo dos Marcadores Culturais do Dominio Ecológicona tradução de Os Sertões para a Língua Espanhola. 2018. 264f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos)- Programa de Pós-graduação em Estudos Linguístico, UEFS, 2018.

PONTES, H. Entrevista com Antonio Candido. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, n. 47, p. 05-30, out. 2001.

REAL Academia Española (RAE). Diccionário de la Real Academia Española. Madrid: RAE, 2020.

SANTOS, Aline de F.; COSTA, Elaine C. S. Domínio Híbrido na Tradução de “Casa Grande e Senzala” e “Macunaíma”. Rio de Janeiro: CiFEFiL, Revista Philologus, 2021, p. 528-540.

SANTOS, Aline de Freitas. Estudos dos marcadores culturais do domínio da cultura social presentes no romance Macunaíma. 59f. Monografia (Licenciatura em Letras: português e espanhol) - Departamento de Letras e Artes, UEFS, 2018. 59f.

SANTOS, Aline de Freitas. Os marcadores culturais do domínio ideológico na tradução de Macunaíma e o protótipo do glossário bilíngue. 191f. Dissertação (Mestrado de Estudos Linguísticos) – Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, UEFS, 2021. 191f.

SCHLEIERMACHER, Friedrich. Über die verschiedenen methoden des übersetzens (1813). Traduções sinóticas. Tradução por Celso R. Braida. Santa Catarina: Scientia Traductionis, 2011.

VENUTI, Lawrence. The traslator’s invisibility: a history of translation. Londres: Translation Studies, 1995.

Published

2022-01-11

How to Cite

de Freitas Santos, A., Cristina dos Santos Costa, E., & Nunes Barreiros, P. (2022). A (DES)CONSTRUÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA E SUA RESSIGNIFICAÇÃO NA TRADUÇÃO DE CASA GRANDE E SENZALA (1933) E MACUNAÍMA (1978): VIAS PARA A DECOLONIALIDADE NA AMÉRICA LATINA. EntreLetras, 12(3), 25–45. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p25-45