A ESCRITA DE SI EM A CHAVE DE CASA E A RESISTÊNCIA: UMA POSSIBILIDADE DE REELABORAÇÃO DO PRESENTE
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n2p167-177Palabras clave:
escrita de si; literatura e ditadura; romance contemporâneo; pós-memória.Resumen
Este trabalho visa analisar as formas pela qual a escrita de si opera na restituição do “eu” nos romances A chave de casa, de Tatiana Salem Levy e A resistência, de Julián Fuks, sob a perspectiva do trauma herdado dos regimes ditatoriais no Brasil e Argentina. As obras são narradas por indivíduos cujos pais foram vítimas de regimes ditatoriais, implicando marcas distintas na vida de cada um deles. Contudo, em ambos os casos, é evidente que a escrita de si opera na reconstituição do passado e possibilidade de ressignificação do presente. Narrar é, portanto, ato de resistência e de ressignificação.
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