CAMINHAR COMO UMA PRÁTICA SEMIÓTICA

PRIMEIROS PASSOS

Autores/as

  • Alexandre Marcelo Bueno Universidade Presbiteriana Mackenzie image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.entreletras.e19288

Palabras clave:

caminhar, espaço, cidade, semiótica

Resumen

Diversos semioticistas se debruçaram sobre a questão da prática no cotidiano. Mesmo sem citar nominalmente, uma possível questão que eles abordam é a do caminhar. O objetivo deste trabalho é, assim, pensar no conceito de caminhar enquanto uma prática semiótica. Para isso, este trabalho está dividido em três seções: uma referente às diferentes concepções de espaço na semiótica; outra a respeito da noção do caminhar; e uma terceira com questões metodológicas a serem enfrentadas. Esperamos assim propor linhas iniciais para o debate sobre uma metodologia para a análise do espaço da cidade por meio da semiótica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Alexandre Marcelo Bueno, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Possui graduação em Linguística/Português pela Universidade de São Paulo (2002). É mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Semiótica e Linguística Geral pela FFLCH-USP, onde também fez seu doutorado (2011). Realizou estágio de doutorado-sanduíche na Université Paris 8, sob supervisão do Prof. Dr. Denis Bertrand entre os anos de 2009-2010. Em 2012, foi professor visitante da Universidade Nacional de Timor-Leste. Fez estágio de pós-doutorado no Centro de Pesquisa Sociossemiótica (CPS) na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) entre os anos de 2013-2016. Realiza pós-doutorado no Programa de Mestrado em Linguística da Unifran no ano de 2017. Atualmente, é professor do Mestrado em Linguística da Universidade de Franca (UNIFRAN). Tem experiência na área de Linguística e de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação e Teoria e Análise Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: lusofonia, globalização, movimentos políticos e sociais, redes sociais, língua portuguesa em contexto multicultural, imigração, intolerância e preconceito linguísticos. Em termos teóricos, trabalha com a semiótica de linha francesa, em especial a sociossemiótica e a etnossemiótica.

Citas

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.

DIP, Andrea; PETERS, Guilherme. “Sob constante ameaça”. YouTube, 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TlzROTM5-4M&t Acesso em: 12 mar 2022.

FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação. São Paulo: Ática, 1999.

FLOCH, Jean-Marie. “Você é agrimensor ou sonâmbulo? Elaboração de uma tipologia comportamental dos passageiros do metrô”. Estudos semióticos, v. 19, n. 2, 2023. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/214848 Acesso em: 05 fev 2024.

FLOCH, Jean-Marie. Petites mythologies de l'oeil et de l'esprit. Paris : Éditions Hadès-Benjamins, 1985.

FLOCH, Jean-Marie. Sémiotique, marketing et communication : Sous les signes, les stratégies. Paris: PUF, 2009.

FONTANILLE, Jacques. Pratiques sémiotiques. Paris: PUF, 2008.

GREIMAS, Algirdas Julien. Semiótica e Ciências Sociais. Tradução Alvaro Lorencini; Sandra Nitrini. São Paulo: Editora Cultrix, 1981.

GREIMAS, Algirdas Julien; COURTÉS, Joseph. Dicionário de semiótica. São Paulo: Editora Contexto, 2008.

HAMMAD, Manar. “Expressão espacial da enunciação”. Documentos de Estudo do Centro de Pesquisas Sociossemióticas. São Paulo: Edições CPS, 2005.

HAMMAD, Manar. Palmyre: Transformations Urbaines: Developpement d'Une Ville Antique de la Marge Aride Syrienne. Paris: Librairie orientaliste Paul Geuthner, 2010.

LANDOWSKI, Eric. “Regimes de espaço”. Revista Galáxia, São Paulo, n. 29, p. 10-27, jun. 2015. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/22804 Acesso em: 22 mar 2022

LANDOWSKI, Eric. “O olhar comprometido”. Revista Galáxia, São, Paulo, n. 2, p. 19-56, 2001. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1241 Acesso em: 15 jun 2021.

MARRONE, Gianfranco. “Semiótica da cidade: corpos, espaços, tecnologias”. Revista Galáxia, São Paulo, n. 29, p. 28-43, 2015. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/22803/16742 Acesso em: 04 mai 2022

MARRONE, Gianfranco. Figure di città. Spazi urbani e discorsi sociali. Milão: Mimesis Edizioni, 2013.

MARSCIANI, Francesco. Tracciati di etnosemiotica. Milão: Franco Angeli, 2016.

MING-LIANG, Tsai. “Walker”. Mubi, 2012. Disponível em: https://mubi.com/pt/br/films/walker-2012 Acesso em: 11 mar 2022.

PEZZINI, Izabella. “Paisagens semióticas”. Caderno de Discussão do Centro de Pesquisas Sociossemióticas (Cd-Rom), 2013.

URBAIN, Jean-Didier. « La trace et le territoire ». Actes sémiotiques, n. 117, 2014. Disponível em: http://epublications.unilim.fr/revues/as/5277 Acesso em: 14 mar 2021.

WALKS and the City. “Relaxing Night Walk in NEW YORK CITY - 8th Avenue, MANHATTAN Tour NYC”. YouTube, 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6y5CqAHxGX0 Acesso em: 25 jul 2024.

Publicado

2024-12-10

Cómo citar

Bueno, A. M. (2024). CAMINHAR COMO UMA PRÁTICA SEMIÓTICA: PRIMEIROS PASSOS. EntreLetras, 15(Especial), 69–86. https://doi.org/10.70860/ufnt.entreletras.e19288

Número

Sección

DOSSIÊ: SEMIÓTICA DISCURSIVA: UNIDADE E DIVERSIDADE - Número Especial, 2024

Artículos más leídos del mismo autor/a