TEMPO E REPETIÇÃO NA FORMAÇÃO DOS SÍMBOLOS

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.70860/ufnt.entreletras.e19290

Mots-clés :

Símbolo, Repetição, Isomorfia, Comunismo, Tensividade

Résumé

O artigo examina a definição de símbolo segundo Hjelmslev, destacando uma perspectiva diacrônica em relação à conformidade entre o plano da expressão e o plano do conteúdo, que se realiza pela repetição ao longo do tempo. Utilizando exemplos históricos como a foice e o martelo no comunismo, demonstra que a repetição consolida a identidade e o valor simbólico. A proposta, situada na semiótica hjelmsleviana, busca estabelecer que o tempo e a repetição são fundamentais para a transformação de signos em símbolos poderosos, moldando identidades coletivas, movimentos sociais e criando significados duradouros.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Thiago Moreira Correa, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo em língua portuguesa (bacharel e licenciado) e língua alemã (bacharel). Mestre em Letras pela Universidade de São Paulo com a dissertação "A metalinguagem na poesia de Augusto de Campos". Doutor em Letras pela mesma universidade com a tese "Inscrições Urbanas: abordagem semiótica", com Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior realizado na Universidade de Liège sob supervisão da Profa. Dra. Maria Giulia Dondero. Foi Professor Assistente I dos cursos de Pedagogia, Letras e Administração do Complexo Educacional FMU e docente na graduação dos cursos de Comunicação Social da Faculdade Anhanguera. Em 2019, foi pesquisador de Pós-Doutorado no Departamento de Linguística da USP com projeto na área de Semiótica Visual e Educação e, atualmente, é pesquisador de Pós-Doutorado pela UNESP de Araraquara com projeto sobre a questão do suporte na Semiótica.

Références

BORBA, Francisco D. S. Dicionário UNESP do Português contemporâneo. São Paulo: Unesp, 2004.

BRASIL. Decreto-Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Proíbe a fabricação, comercialização, distribuição ou veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 jan. 1989.

COSERIU, Eugenio. Teoria da linguagem e linguística geral: cinco estudos. Rio de Janeiro: Ed. Presença, 1979.

FIORIN, José Luiz. O projeto hjelmsleviano e a semiótica francesa. Galáxia, São Paulo, 2003. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1314/810. Acesso em: 08 nov. 2024.

FONTANILLE, Jacques; ZILBERBERG, Claude. Tensão e significação. São Paulo: Humanitas, 2001.

GREIMAS, Algirdas Julius; COURTÉS, Joseph. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Contexto, 2008.

HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2006.

INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Uol. Grande dionário Houaiss da Língua Portuguesa Beta, 2012. Disponível em: http://houaiss.uol.com.br/. Acesso em: 08 nov. 2024.

KHUTAREV, VLADIMIR. A foice e o martelo: o místico emblema do país dos sovietes. Gazeta Russa, 20 jul. 2014. Disponível em: http://gazetarussa.com.br/arte/2014/07/20/a_foice_e_o_martelo_o_mistico_emblema_do_pais_dos_sovietes_26525. Acesso em: 08 nov. 2024.

KLINKENBERG, Jean-Marie. La Mutation des Normes Sociales et Langagières: Conditions de Production des Littératures Périphériques. In: KASSAB-CHARFI, S. Altérité et Mutations dans la Langue: Pour Une Stylistique des Littératures Francophones. Bruxelas: Academia-Bruylant, v. Coleção Au Cœur des Textes, 19, 2010. p. 17-28.

LEMOS, Carolina Lindenberg. Condições Semióticas da Repetição. Tese de Doutorado. FFLCH-USP, São Paulo, 2015.

LOPES, Marcos. Semântica extensiva. In: CORTINA, Arnaldo; MARCHEZAN, Renata C.; (ORG.) Razões e sensibilidades: a semiótica em foco. Araraquara: Cultura acadêmica editora, 2004. p. 36-49.

TATIT, Luiz. Todos entoam. 2. ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2014.

ZILBERBERG, Claude. Elementos de semiótica tensiva. São Paulo: Ateliê, 2011.

ZILBERBERG, Claude. La structure tensive suivi de Note sur la structure des paradigmes et de Sur la dualité de la poétique. Liège: Presses Universitaires de Liège, 2012.

Téléchargements

Publié-e

2024-12-10

Comment citer

Correa, T. M. (2024). TEMPO E REPETIÇÃO NA FORMAÇÃO DOS SÍMBOLOS. EntreLetras, 15(Especial), 21–33. https://doi.org/10.70860/ufnt.entreletras.e19290

Numéro

Rubrique

DOSSIÊ: SEMIÓTICA DISCURSIVA: UNIDADE E DIVERSIDADE - Número Especial, 2024

Funding data