O ONÍRICO COMO SUBTERFÚGIO

A REPRESENTAÇÃO DE UM PAÍS ECLIPSADO NA POESIA DE JOSEFINA PLÁ

Autores

  • Fernanda Scheluchuak-Dias UNESP
  • Caroline Peres Martins Unicamp/Fapesp

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p410-421

Palavras-chave:

Descolonizar; Ditadura paraguaia; Plá; Onírico.

Resumo

Octavio Paz, em O Arco e a Lira, afirma que “o poema nos faz recordar o que esquecemos: o que somos realmente” (PAZ, 1982, p. 133). Tal afirmação atravessa o mais intrínseco de Josefina Plá, poeta, prosadora e dramaturga hispano-paraguaia. Ao analisar uma fase poética de maior maturação, esperamos encontrar aspectos que confirmem uma linguagem voltada para a fragmentação do eu, que se esvazia ao reconhecer a absoluta cólera social, mas que também enxerga outra alternativa: a de não se manter inerte e de não ousar esquecer a si e nem o outro; “a contrapelo” da história.

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Biografia do Autor

Fernanda Scheluchuak-Dias, UNESP

Mestre em Estudos Literários pelo PPG da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Araraquara. Bacharela e Licenciada em Letras (Português-Espanhol) pela mesma Universidade. Atualmente é aluna da pós-graduação (Especialização) em Linguística e Ensino de Língua Portuguesa pela FURG. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7409-7066.

Caroline Peres Martins, Unicamp/Fapesp

Doutoranda em Letras Neolatinas (PPGLEN) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E professora substituta de língua portuguesa no IFPR – Campus Avançado Goioerê. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1352-3698.

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Publicado

2022-03-10

Como Citar

Scheluchuak-Dias, F., & Martins, C. P. (2022). O ONÍRICO COMO SUBTERFÚGIO: A REPRESENTAÇÃO DE UM PAÍS ECLIPSADO NA POESIA DE JOSEFINA PLÁ. EntreLetras, 12(3), 410–421. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p410-421