ESQUECIMENTO E TESTEMUNHO EM "BIALYSTOK, A JORNADA", DE BERNARDO KUCINSKI
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2023v14n2p91-109Palavras-chave:
Bernardo Kucinski, “Bialystok, a jornada”, Estado de exceção, Esquecimento, TestemunhoResumo
Este artigo propõe uma leitura de “Bialystok, a jornada”, de Bernardo Kucinski (2021), considerando alguns efeitos do totalitarismo nazista: a destruição da pluralidade humana, a recusa de um lugar no mundo para as vítimas e o apagamento de sua memória. A análise também discute a posterior necessidade do testemunho (im)possível, assim como as relações intertextuais entre esse conto e outras narrativas tanto do escritor quanto de seu pai, Meir Kucinski (2002). Alguns fundamentos teóricos sobre memória e esquecimento do horror dos campos de concentração são buscados em Arendt (1999, 2012, 2019), Agamben (2004, 2008, 2010) e Seligmann-Silva (2003), entre outros.
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