“AMAR A UN HOMBRE FEO”: SARMIENTO FICCIONALIZADO
O INSÓLITO DO AMOR NO PARADOXO CIVILIZAÇÃO X BARBÁRIE
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2020v11n1p337Palavras-chave:
Amores insólitos de nuestra historia (2001), história e ficção, civilização X barbárie, Amar a un hombre feo, literatura latino-americanaResumo
Ao optar por uma modalidade híbrida de escrita ficcional e histórica, a escritora argentina Maria Rosa Lojo apresenta em seu conto Amar a un hombre feo (2001) a figura do político e intelectual Domingo Faustino Sarmiento, fragmentada pela visão de sua amada, Ida Wickersham, que o vê como um homem fragilizado em busca do amor. Com base teórica nos estudos pós-coloniais como Santiago (2000), Weinhardt (2002), Fleck (2007;2011), entre outros, o presente artigo explorará o desconstrucionismo do discurso histórico hegemônico através da mediação entre história e ficção mediante o paradoxo civilização x barbárie que confere o aspecto insólito à obra.
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