Reflexões sobre as convergências da mulher negra no direito a saber, fazer e sentir

Envolvimentos e resistência pela Segurança Alimentar e Nutricional

Autores

  • Lizia de Oliveira Carvalho Universidade Federal de Goiás https://orcid.org/0000-0003-3783-9646
  • Noho Redessan - Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional https://orcid.org/0000-0001-7901-5536
  • Saquina Filimone Mucavele MuGeDe - Mulher, Genero e Desenvolvimento (Mulheres, Gênero e Desenvolvimento)

DOI:

https://doi.org/10.20873/vol12n1pp126-139

Resumo

Em "Reflexões sobre as convergências da mulher negra no direito a saber, fazer e sentir: envolvimentos e resistência pela Segurança Alimentar e Nutricional", as autoras Lizia de Oliveira Carvalho, Noeci Homero e Saquina Mucavele cruzam olhares, como mulheres negras de diferentes gerações e atuações políticas, convergindo na luta histórica e amadurecida pelo consenso de segurança alimentar e nutricional. Elas articulam fatos e histórias no Brasil e na África que corroboram a importância do respeito às ciências que desenham cada processo no ato de comer e que sabotá-las é um instrumento de desarticulação identitária.

Biografia do Autor

Lizia de Oliveira Carvalho, Universidade Federal de Goiás

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Possui graduação em Letras Português/ Inglês pela Universidade Estadual de Goiás (2007) e cursa bacharelado em Direito pela Universidade Federal de Goiás. É mestra pelo Programa Interdisciplinar em Direitos Humanos (2018) e doutoranda pelo mesmo programa. Atua principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, feminismo decolonial, soberania e segurança alimentar feminismo negro, feminismo indígena, etnolinguística.

Noho, Redessan - Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional

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Bibliotecária, Funcionária Pública aposentada integra a Rede de Mulheres Negras para Segurança Alimentar e Nutricional (REDESSAN), Bibliotecária, funcionária pública aposentada. Entre as ativistas conhecida por Nohomero. Nasci em 10 de outubro de 1947 Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tenho a militância marcada pelo movimento de mulheres negras, onde em 1988 ingressei em Maria Mulher – Organização de Mulheres Negras. Desde 2012, atua na REDSSAN - Rede de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional fazendo a discussão e formação em gênero e raça.

Saquina Filimone Mucavele, MuGeDe - Mulher, Genero e Desenvolvimento (Mulheres, Gênero e Desenvolvimento)

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Frequentou o curso de Sociologia com a UNISA. Fez vários cursos técnicos e alguns linguísticos (Inglês e Francês), no Instituto de Línguas em Maputo-Moçambique. Esteve na França, integrando o grupo de melhores estudantes finalistas moçambicanos do curso de francês em 2000. Trabalhou em vários locais; Embaixada Moçambicana em Harare entre 1989 a 1991. Trabalhou na primeira Clínica Privada em Moçambique Clínica Cruz Azul, como Directora Administrativa de 1992 a 1997. Trabalhou em dois projectos Britânicos (POWER Mozambique e Mott Hay and Anderson), ambos como Assistente Administrativa. 1997 a 2003. Trabalhou na Electricidade de Moçambique de 1981 até princípios de 1989, como Assistente de Relações Públicas tendo antes feito um curso de técnicos administrativos e posteriormente o curso de Secretária Executiva em Harare, na mesma década. Desde então, teve muitas formações (exp.Lobby e Advocacia, Género, Educadores Ambientais, Lei da Família, Lei das Sucessões, Violência, Eleições e Democracia, Soberania Alimentar, Monitoria e Avaliação da implementação do Plano do Governo, Acordos de Parceria Económica etc) Desenvolveu diversa parceria tanto na área ambiental como do gênero e tem participado activamente em grupos de trabalho. Atualmente é diretora executiva da MuGeDe - Mulher, Genero e Desenvolvimento (Mulheres, Gênero e Desenvolvimento), uma organização sem fins lucrativos com sede em Moçambique.

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Publicado

2020-05-18

Como Citar

de Oliveira Carvalho, L., Teixeira Homero, M. N., & Filimone Mucavele, S. (2020). Reflexões sobre as convergências da mulher negra no direito a saber, fazer e sentir: Envolvimentos e resistência pela Segurança Alimentar e Nutricional. Revista Escritas, 12(1), 126–139. https://doi.org/10.20873/vol12n1pp126-139