UM OLHAR SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO TERRITORIAL DE CAICÓ
ASPECTOS ECONÔMICOS E POLÍTICOS
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v11n24p98-118Palabras clave:
Formação territorial, Caicó, Desmembramento territorialResumen
O presente artigo discute o processo de formação territorial de Caicó (RN). Para melhor entendimento desse processo, buscou-se perceber a relação do surgimento de Caicó e sua relevância da economia do gado. Para consecução dos objetivos traçados, adotou-se uma metodologia de cunho histórico e descritivo, ancorado em uma pesquisa bibliográfica para estabelecimento das bases teóricas, seguida de uma pesquisa de campo para registro fotográfico. A presente pesquisa se justifica por manter uma relação transversal entre a historiografia local e os estudos urbanos, fato que contribui para o avanço do conhecimento relativo a origem de Caicó e o melhor entendimento da evolução do seu território. Pode-se observar que o município teve forte influência em sua ocupação dos soldados e vagueiros que chegaram ao território durante a guerra dos bárbaros, como também, durante o percurso histórico teve seu território, diminuído devido a sucessivos desmembramentos que deram origem a novos municípios na região.
Citas
ALVES, J. M. Cidades seridoenses: Caicó. Natal: Sebo Vermelho, 2010.
ANDRADE, M. C. de. Espaço, polarização e desenvolvimento: uma introdução à economia regional. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
ANDRADE, M. C. de. A terra e o homem do nordeste. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1964.
ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço norte rio grandense. GeoInterações, Assú, v.1, n.2, p.101-123 jul./dez. 2017.
ANDRADE, M. C. de. Estado, capital e industrialização no Nordeste. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
ARAÚJO, M.M. de; MEDEIROS, M. das D. A pedagogia cultural da Igreja Católica para Caicó-RN e a Festa de Sant’Ana, século XVIII. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. 2. 2002. Natal, RN. Anais História e memória da educação brasileira. Natal, RN: UFMG, 2002.
BARBOSA, A. C. Novo dicionário da língua portuguesa. 4. ed. São Paulo: Egéria, 1979.
BEZERRA, J.A. A cidade e região de Pau dos Ferros: por uma geografia da distância em uma rede urbana interiorizada. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, CE, 2016.
BEZERRA JUNIOR, J. R. O.; SILVA, N. M. Caracterização geoambiental da microrregião do Seridó Oriental do Rio Grande do Norte. Holos, ano 23, vol. 2, 2017, p. 78-91.
BRITO, T. F. S. Sertão de Caicó: um breve ensaio sobre homens, currais e bordados - de memórias aos novos temas para o masculino. Mneme - Revista de Humanidades, v. 17, n. 39, p. 58-81, 1 maio 2016.
BUENO, S.. Silveira Bueno: minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2000.
CARVALHO, E. A. de; FELIPE, J. L. A. Economia do Rio Grande do Norte: espaço geo-histórico e econômico. João Pessoa: GRAFSET, 2002.
CASCUDO, L. da C. Nomes da terra: história, geografia e toponímia do Rio Grande do Norte. Natal: Fundação José Augusto, 1968. p. 172-174.
CASCUDO, L. da C.. História do Rio Grande do Norte. 2. ed. Natal: Fundação José Augusto. 1984 [1955].
CÉSAR, M.; MORAIS, C. de. Terras potiguares. Natal: Foco, 2007.
CIRNE, M. A invenção de Caicó. Natal: Sebo Vermelho, 2004.
CLEMENTINO, M. do L. M. Complexidade de uma urbanização periférica. 307 f. Tese (Doutorado em Economia). Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1990.
DIAS, L. G. V.. A Guerra dos Bárbaros: manifestações das forças colonizadoras e da resistência nativa na América Portuguesa. Revista Eletrônica de História do Brasil. Juiz de Fora: UFJF, v. 5, n. 1, set. 2002. p. 05-15.
FARIA, O. L. de. Encouramento e arreios do vaqueiro no Seridó. Natal: Fundação José Augusto, 1969.
FERREIRA, A.B.de H. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. 6. ed. Curitiba: Positivo, 2006.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico: 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acessos em: 19, 20, 21, 22 e 23 de agosto de 2019.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia Científica. 8. ed. Barueri: Atlas, 2022.
LIMODAD, E.. Espaço-tempo e urbanização: algumas considerações sobre a urbanização brasileira. Geographia. Presidente Prudente, ano 1, n. 1, p. 71-91, 1999.
LOPES, C. A. S. Vaqueiros, seleiros, carreiros e trançadores: uma etnografia com coisas, pessoas e signos. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, 2016.
MACÊDO, M. K. de (Org.). Caicó: uma viagem pela memória seridoense. Natal: SEBRAE, 2003.
MARTINS, G. de A.; THEÓPHILO, C. R.. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
MATIAS-PEREIRA, J.. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
MEDEIROS, M. S. da S.. A produção do espaço das pequenas cidades do Seridó Potiguar. Dissertação (Mestrado em Geografia). Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2005.
MEDEIROS, J. A. B. de. Seridó. 2. ed. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1980.
MEDEIROS, M. A. A. de. Palavreado cá de nós: linguajar do povo seridoense. Caicó: [s.n.], 2007.
MEDEIROS FILHO, O. de. Caicó, cem anos atrás. 2. ed. Natal: Sebo Vermelho, 2004.
MEDEIROS FILHO, O. de. Índios do Açu e Seridó. Natal: Sebo Vermelho, 2011.
MICHAELIS: dicionário escolar língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2008.
MORAIS, I. R. D. Desvendando a cidade: Caicó em sua dinâmica espacial. Brasília: Senado Federal, 1999.
MORAES FILHO, M. A.de. Tengo lengo tengo: proposta visual da iconografia da Missa do vaqueiro e o uso da tipografia digital como alternativa de viabilização de ícones. Monografia (Bacharelado em Design). Universidade Federal de Pernambuco. Caruaru, 2013.
NUNES, T. R. Língua(gem) e cultura: um estudo etnográfico dos campos lexicais de vaqueiros do Ceará. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada). Universidade Estadual do Ceará. Centro de Humanidades. Fortaleza, 2018.
PEREIRA, R. M. Dominação e confiança: vaqueiros e animais nas pegas de boi do sertão de Pernambuco. Teoria e Cultura. v. 11 n. 2 jul/dez. 2016.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2013.
SOUZA, I. de (Coord.). Caicó. Natal/RN: Fundação José Augusto, 1982.
SUASSUNA, L. E. B.; MARIZ, M. da S. História do Rio Grande do Norte. 2. ed. Natal: Sebo Vermelho, 2005.
TEIXEIRA, F. C. et.al. Metodologia da Pesquisa Histórica. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2014.
VEIGA, J. E.da. Cidades Imaginárias: O Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Autores Associados, 2002.
VEIGA, J. E.da. Destinos da ruralidade no processo de globalização. Estudos Avançados, v. 18, n. 51, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Revista Tocantinense de Geografia no remunera a ningún autor por la publicación de sus textos. Los contenidos de los textos publicados en esta revista son responsabilidad de los autores.