A INFLUÊNCIA NEOLIBERAL NA CONSTRUÇAO DOS GRANDES EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS QUE IMPACTAM O ESTADO DO TOCANTINS

Atamis Antonio Foschiera; Silmar  Cardoso Araújo Coelho

doi:10.20873/rtg.v12i28.16696

Autores/as

Atamis Antonio Foschiera Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0003-1485-7294
Silmar Cardoso Araújo Coelho Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0009-0008-5771-1280

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v12i28.16696

Palabras clave:

Neoliberalismo, Matriz energética, Usinas Hidrelétricas, Tocantins

Resumen

O neoliberalismo surge em oposição às teorias que defendiam o Estado intervencionista e de Bem-estar. No Congresso de Washington, realizado no ano 1989, se estabeleceram medidas que deveriam ser seguidas pelos Estados para se adequarem ao neoliberalismo, sem as quais os mesmos não obteriam novos financiamentos de agências e organismos de financiamentos internacionais. Este artigo busca fazer uma reflexão sobre a influência neoliberal na matriz energética assentada em grandes empreendimentos hidrelétricos que impactam o estado do Tocantins. Foram consideradas as usinas hidrelétricas Luís Eduardo Magalhães (Lajeado), Peixe/Angical, São Salvador e Estreito. A metodologia utilizada levou em consideração referências bibliográfica sobre o tema, bem como se utilizou de dados documentais, principalmente dos relatórios de impactos ambientais dos empreendimentos em análise. Os empreendimentos hidrelétricos analisados tiveram grande participação de capital privado, tanto nacional como internacional, na formação de seus consórcios. Não havia grandes usinas hidrelétricas em território tocantinense até a construção das aqui analisadas, por isso não houve privatização desse tipo de empreendimento.

Biografía del autor/a

Atamis Antonio Foschiera, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Geografia, pela Universidade Federal de Santa Maria (1995), mestrado em Extensão Rural, pela Universidade Federal de Santa Maria (2000) e doutorado em Geografia, pela Universidade Estadual Paulista/UNESP Presidente Prudente (2010). Atualmente é professor assistente da Universidade Federal do Tocantins, parecerista das revistas Pegada (Presidente Prudente - eletrônica), Formação (Presidente Prudente), Interface (Porto Nacional) e Caminhos da Geografia (Uberlância - eletrônica). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, Geografia Econômica, Geografia Regional, atuando, principalmente, nos seguintes temas: geografia, movimentos sociais, migração, produção familiar, turismo, globalização, regionalização e ensino.

Silmar Cardoso Araújo Coelho, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins (2008). Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins (2021). Atualmente é professor da educação básica - Secretaria da Educação e Cultura. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia.

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