COMUNIDADES TRADICIONAIS DA PESCA E A COLÔNIA DE PESCADORES Z-7 EM TOCANTINÓPOLIS (TO)
práticas orgânicas e dinâmicas socioeconômicas
DOI:
https://doi.org/10.70860/rtg.v14i33.17339Palabras clave:
Território Étnico, Estado, Economia Solidária, Pesca artesanalResumen
Este artigo analisa as práticas econômicas e sociais dos pescadores e pescadoras artesanais e tradicionais da Colônia de Pescadores Z-7, em Tocantinópolis (TO), sob a perspectiva do paradigma dos bens comuns. Por meio de trabalho de campo etnográfico, destaca-se como seus modos de vida e formas de organização do trabalho se alinham a referenciais alternativos ao modelo hegemônico de desenvolvimento. O objetivo central é analisar tais práticas sob essa ótica. A comunidade pesqueira de Tocantinópolis (TO) possui uma história marcante, vinculada à memória coletiva, organização social, saberes e desafios. Originária da posse de terras no entorno do município, os pescadores mantêm relação profunda com a agricultura e o extrativismo do coco babaçu. Sua posse de terra esteve atrelada à não demarcação da reserva indígena dos Apinajés, evidenciando a questão fundiária. A interligação entre agricultura e pesca tradicional é crucial na região, diretamente ligada à questão agrária no Bico do Papagaio.
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